Acusada pelo PL de agredir o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) durante a retomada do controle do plenário da Câmara dos Deputados que foi ocupado por bolsonaristas na semana passada, a deputada Camila Jara (PT-MS) ficou de fora da lista dos parlamentares que terão as denúncias analisadas pela Corregedoria da Casa. Ela, no entanto, pode ser reincluída na lista, assim como outros deputados, caso as imagens demonstrem agressão.
Durante um empurra-empurra no plenário, Camila estava ao lado de Nikolas logo atrás da Mesa Diretora, quando o deputado caiu ao chão. Depois, nas redes sociais, ele disse ter sido empurrado por Camila e o PL entrou com representação contra a sul-mato-grossense. A assessoria da parlamentar divulgou nota negando que ela tenha empurrado o deputado bolsonarista mineiro.
Caberá ao corregedor da Câmara, deputado Diego Coronel (PSD-BA), verificar as fotos e os vídeos da retomada do controle do plenário da Câmara, na noite de quarta-feira. A conclusão dos trabalhos está prevista para a próxima quarta-feira, e o parlamentar não descartou a possibilidade de novas denúncias, dependendo do resultado da análise.
Com base na apuração, os acusados responderão a processo no Conselho de Ética da Câmara. As denúncias seguem um curso diferente de casos recentes. A suspensão dos mandatos dos deputados Gilvan da Federal (PL-ES) e André Janones (Avante-MG) foram encaminhadas diretamente ao Conselho de Ética por meio de representações elaboradas pela Mesa. (Com Agência Brasil)
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