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Marco Eusébio Domingo, 14 de Setembro de 2025, 12:26 - A | A

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Coluna Entrelinhas da Notícia

Estudante de MS é um dos medalhistas de ouro da Olimpíada Latino-Americana de Astronomia

Por Marco Eusébio

Da coluna Entrelinhas da Notícia
Artigo de responsabilidade do autor

Estudantes brasileiros conquistaram nove medalhas de ouro, dentre eles Luís Fernando de Souza, de Cassilândia (MS), e uma de prata na Olimpíada Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica (OLAA) encerrada neste domingo que foi realizada simultâneamente nas cidades do Rio de Janeiro e Barra do Piraí (RJ). Nas premiações em grupo, ganharam em melhor prova teórica e de foguetes. Nas individuais, o Brasil recebeu o prêmio de melhor prova observacional e melhor prova teórica.

Além do jovem sul-mato-grossense, os medalhistas de ouro foram: Felipe Maia Silva, de Fortaleza (CE); Filipe Ya Hu Dai Lima, de Fortaleza (CE); Lucas Praça Oliveira, de Fortaleza (CE); Isabela Xavier de Miranda, do Rio de Janeiro (RJ); Eyke Cardoso de Souza Torres, de Ourilândia do Norte (PA); Guilherme Waiandt Moraes, de Fortaleza (CE); Gustavo Globig Farina, de Fortaleza (CE); e Larissa França Souza, de Goiânia (GO). A medalha de prata ficou com João Victor Evers Cordeiro, de Fortaleza (CE).

Nas provas em grupos multinacionais, Luís Fernando, de Cassilândia, levou os prêmios de melhor prova de foguetes e melhor prova teórica. Nos desafios individuais, Gustavo Globig conquistou a melhor prova observacional. Por empate técnico, Gustavo Globig e Filipe Ya Hu Dai Lima dividiram o prêmio de melhor prova teórica.

As equipes foram lideradas por Thiago Paulin Caraviello e Hugo Fares Menhem. Com a participação de 14 países, a OLAA contou com 74 estudantes, 26 líderes e co-líderes, além de 15 observadores. Durante a olimpíada, os alunos realizaram diversos desafios que testaram os conhecimentos em astronomia e astronáutica. As atividades envolveram prova em planetário, prova observacional com uso de luneta e telescópio, exames teóricos, além de construção e lançamento de foguetes de garrafa PET. As delegações ainda realizaram uma excursão para Itajubá, onde conheceram as instalações do Laboratório Nacional de Astrofísica (LNA).

Segundo o professor doutor João Canalle, coordenador da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA), a OLAA tem como proposta desenvolver o espírito de equipe e colaboração. “Algumas das provas são feitas por equipes multinacionais. Esse é o grande diferencial da competição”, afirma. Para o presidente da OLAA, o astrônomo Eugênio Reis, do Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST/MCTI), o grande diferencial da olimpíada é o caráter colaborativo. “Todo mundo se ajuda. Os líderes e co-líderes ajudam, por exemplo, tanto na realização das provas quanto nas correções.”

A OBA é realizada pela Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), dos deputados federais Tabata Amaral, André Janones, Vitor Lippi, Ismael Alexandrino, do senador astronauta Marcos Pontes, do Centro Universitário Facens, BTG Pactual, Bizu Space, Arco Instituto, UERJ, Força Aérea Brasileira e Agência Espacial Brasileira. O evento ainda tem como embaixadores os canais Manual do Mundo, Física Total e AstroBioFísica.

  

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Nascido em Santo André (SP) e radicado em Campo Grande (MS) desde a adolescência, Marco Eusébio é um dos mais experientes jornalistas de Mato Grosso do Sul. Com um estilo refinado e marcante de escrever, ficou conhecido como autor de uma das mais lidas colunas divulgadas em sites de notícias do estado. Agora em formato “in blog” amplia a comunicação com seus leitores através deste Portal www.marcoeusebio.com.br ativado no dia 29/2/2009.

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