O Supremo declarou ontem (25) que o processo contra Jair Bolsonaro por golpe de Estado transitou em julgado, o que significa que não cabem mais recursos. Com isso, o ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, decretou o início do cumprimento da pena do ex-presidente, condenado a 27 anos e três meses de prisão acusado de liderar a trama golpista para se manter no poder após a derrota nas urnas.
Pela decisão, o ex-presidente deve permanecer na Superintendência da Polícia Federal em Brasília, onde já está preso preventivamente desde o último sábado, quando violou a tornozeleira eletrônica, para o cumprimento da pena. A cela de cerca de 12 m² recém reformada tem paredes brancas, uma cama de solteiro, armários, mesa de apoio, televisão, frigobar, ar condicionado e uma janela, além de banheiro privativo.
Moraes também mandou prender os outros seis condenados do chamado núcleo crucial do golpe: o deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ), ex-diretor da Abin que fugiu para os Estados Unidos; o almirante Almir Garnier, ex-comandante da Marinha; os generais da reserva e ex-ministros Augusto Heleno, Paulo Sérgio Nogueira e Walter Braga Neto; e Anderson Torres, ex-ministro da Justiça. Mauro Cid, tenente-coronel da reserva e ex-ajudante de ordens da Presidência, que foi delator do caso, já cumpre pena de dois anos em regime aberto, a menor condenação de todos. (Com G1 e ABr)
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