Há 28 anos no cargo, Francisco Cezario encabeça a única chapa inscrita para continuar a presidir a Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul (FFMS). No campo oposto, o advogado Paulo Telles, ex-diretor do Cene, que teve o registro de sua chapa negado por não atender requisitos da eleição, protocolizou ontem (31) à comissão eleitoral pedido de impugnação da nova candidatura de Cezário. Telles alega que a chapa infringe dispositivos da Lei Pelé, que só permite uma reeleição; tem apoio de ligas municipais e clubes que não preenchem requisitos, como prestação de contas em dia. "Após a Lei Pelé, Cezário prorrogou seu mandato até 2015, sendo eleito novamente para um novo mandato até 2019. No ano de 2018 foi reeleito mais uma vez por mais 4 anos desta vez no período de 2019-2022. [...]" diz a petição. Telles também questiona a legalidade da votação "casada" de diretoria e conselho fiscal e a falta de representatividade da categoria de atletas na chapa, como também prevê a Lei Pelé (Lei nº 9.615, de 1998). Com o futebol estadual com a bola murcha há décadas, a FFMS ocupa a terceira pior posição no ranking da CBF. Porém, no campo da política, Cezario tem ganho todas. Telles disse aqui ao Blog, que, caso a comissão rejeite seu pedido, apelará à Justiça Desportiva. A eleição está marcada para o próximo sábado.
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