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Política Quinta-feira, 28 de Outubro de 2010, 18:45 - A | A

Quinta-feira, 28 de Outubro de 2010, 18h:45 - A | A

Dilma diz que falar que governo Lula privatizou Petrobras é \"enrolação\"

(JG) - Capital News

A candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, rebateu hoje (28) a declaração do candidato do PSDB, José Serra, de que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva seria o governo que mais privatizou a Petrobras. A afirmação foi feita no programa de TV do candidato.

Dilma classificou a acusação como “enrolação”. “É enrolação dizer que nós privatizamos a Petrobras”, afirmou. “O Brasil sabe quem é a favor da Petrobras e do pré-sal e quem é a favor que as empresas estrangeiras operem o pré-sal”, disse a candidata após reunião com representantes da Federação Única dos Petroleiros, em Brasília. “Todo PSDB votou contra o regime de partilha”, disse.

A candidata petista explicou que após a descoberta de petróleo na camada pré-sal surgiu a necessidade de mudança nas regras de exploração. “A descoberta do pré-sal foi como achar um bilhete premiado e isso não acontece todo dia. Quando se encontra um bilhete premiado desses, é preciso mudar as regras do jogo. Por isso, nós enviamos ao Congresso essas alterações nas regras”, disse fazendo referência aos projetos que estabelecem um novo marco regulatório para a exploração de petróleo e gás na camada pré-sal e que incluem a capitalização da Petrobras, a mudança no regime de parcerias de concessão para partilha, a instituição de um fundo social e ainda uma nova forma de distribuição de royalties.

Dilma Rousseff também comentou as orientações dadas aos católicos pelo papa Bento XVI sobre as eleições. Em audiência na manhã de hoje com bispos do Brasil, o papa condenou o aborto e afirmou que os religiosos têm “o grave dever de emitir um juízo moral também em matérias políticas”.

A candidata petista disse que não vê relação na declaração do papa com as acusações contra ela referentes ao aborto divulgadas na internet e que teria prejudicado sua campanha. “Não acho que o papa tenha a ver com isso. No Brasil, o que aconteceu foi uma campanha que não veio à luz do dia, não se identificou. Foi uma campanha de calúnias”, afirmou. (Agência Brasil)

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