Ainda em tempo, no penúltimo ano de gestão, e vivendo talvez o mais turbulento da sua passagem pelo Executivo Estadual, Reinaldo Azambuja tem tornado realidade uma promessa de campanha, endossada inclusive no seu primeiro discurso como governador, no Palácio Guaicurus, em janeiro de 2015. Dar importância equilibrada ao interior e a Capital com equilíbrio é o tipo de compromisso que custa caro devido ao déficit de infraestrutura que as outras cidades do Mato Grosso do Sul além de Campo Grande possuem. A entrega de 90 pontes para travessões de assentamentos ilustra bem o peso dessa escolha.
As obras que atendem 39 cidades do Estado custam no orçamento deste ano R$ 104 milhões, e vinham sendo proteladas há anos, prejudicando o escoamento de produção. “Vamos totalizar o maior número de pontes de concreto já construídas em Mato Grosso do Sul. Isso significa desenvolvimento, progresso e, principalmente, integração entre nossos municípios”, pontua o governador sobre a meta de trabalho com 23% de execução até o momento.
Outro fator que a construção das pontes de concreto também deve viabilizar é a própria integração entre municípios. O custo médio para cada novo acesso garantido é de R$ 2,6 milhões, dependendo do comprimento da ponte, largura, e elevação necessária para a construção. O valor é por exemplo 62% maior que o da nova rotatória da Avenida Mato Grosso com a Via Parque, obra que o Governo do Estado financia na Capital.