Ranking sobre violência física e psicológica nas escolas traz Campo Grande em oitavo lugar dentre as capitas brasileiras. O levantamento foi apresentado no final dessa quarta-feira (23) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Os casos de bullying – como é chamado este tipo de abuso – afetam 31,4% dos alunos na Cidade Morena. Eles responderam à seguinte indagação: "Nos últimos 30 dias, com que frequência algum dos seus colegas de escola te esculacharam, zoaram, mangaram, intimidaram ou caçoaram tanto que você ficou magoado, incomodado ou aborrecido?”
Em todo o País, Os que disseram que não sofreram bullying somam 69,2% dos estudantes entrevistados. Os que sofreram com isso raramente ou às vezes, somam 25,4%. Quem sofreu na maior parte das vezes soma 5,4%.
Alunos da 9ª série do ensino fundamental de 6.780 instituições de ensino públicas e particulares compõem o público-alvo da pesquisa das capitais estaduais e do Distrito Federal.
Conforme a lei 4.856, de 10 de junho deste ano, publicada no Diário Oficial de Campo Grande (Diogrande) do dia 17, as escolas públicas municipais da Capital estão obrigadas a desenvolverem projetos de combate ao bullyng. Pelo texto, feito pela Câmara de Vereadores, regras contra esta violência devem ser detalhadas já no projeto pedagógico da escola.
A maior frequência registrada na Capital Federal. Brasília é a cidade onde a pesquisa foi feita em que o maior número de alunos sofreu com bullying. Lá, 35,6% dos estudantes se disseram vítimas. Seguem no ranking dos dez mais: Belo Horizonte (MG), 35,3%; Curitiba (PR), 35,2%; Vitória (ES), 33,3%; Porto Alegre (RS), 32,6%; João Pessoa (PB), 32,2%; São Paulo (SP), 31,6%; Campo Grande, 31,4%; Goiânia (GO), 31,2%; e Teresina (PI) e Rio Branco (AC), 30,8%.
Por: Marcelo Eduardo – (www.capitalnews.com.br)
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