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Polícia Terça-feira, 01 de Junho de 2010, 07:24 - A | A

Terça-feira, 01 de Junho de 2010, 07h:24 - A | A

Funcionárias que vendiam diplomas pagam fiança e são liberadas

Eduardo Penedo - Capital News (www.capitalnews.com.br)

As funcionárias Débora Cristina Lourenço, de 24 anos, e Eliane da Silva Santos, de 23 anos, acusadas de venderem diplomas em uma escola de Campo Grande que foram detidas na manhã de segunda-feira (31) pagaram a fiança de mil reais cada e foram liberadas. Elas foram presas por policiais da Delegacia do Consumidor (Decom).

Segundo o delegado titular da Decom Adriano Garcia, as acusadas vão responder em liberdade pelo crime de induzir o consumidor ao erro. Ele explicou que depois da prisão das funcionarias vários pessoas procuraram a delegacia para denunciar a prática de comercializar diplomas escolares. Pelo menos seis pessoas já prestaram queixa contra a escola.

O delegado disse ainda que a população que foi prejudicada em razão da venda dos diplomas poderá entrar em contato com a Decom por meio do telefone (67) 3316-9805.

Entenda o caso

Na manhã desta segunda-feira(31), policiais da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes contra as Relações de Consumo (Decon) fecham uma escola de educação a distância apontada como falsa pelas investigações. Duas pessoas foram presas. O golpe pode ter lucrado R$ 80 mil. O estabelecimento fica na Rua 13 de Maio, entre as ruas Marechal Cândido Mariano Rondon e Maracaju.

A Paulistec tem 24 filiais espalhadas por diversas partes do País. A Polícia Civil verificou que, na sede de Campo Grande, há indícios de que o estabelecimento expede diplomas de forma ilegal.

Conforme o delegado Adriano Garcia, não há como saber a quantidade de dinheiro arrecadada pela suposta quadrilha, que teria mandante em São Paulo (SP). Estima-se que, desde o começo do ano, o desfalque aos bolsos das vítimas foi de pelo menos R$ 80 mil.

“Eles emitiam diploma adulterado, sem registro no MEC [Ministério da Educação]”, conta o delegado .

De acordo com o delegado, o suposto golpe teria duas funcionárias daqui – presas hoje –, um gerente em São Paulo e o chefe que também seria da capital paulista. O suposto crime funcionava com a modificação nas horas/aula, que seria de 2,4 mil horas de acordo com o MEC, para este tipo de escola, segundo Garcia.

A Paulistec, conforme a Polícia [folders trazem estas informações], prometia isso em 60 dias. “Para começar, essas duas mil e quatrocentas horas seriam impossíveis em sessenta dias”, comenta Garcia.
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As matrículas variavam de R$ 180 a R$ 600, segundo as apurações preliminares. Depois, era necessário o pagamento de mais R$ 50 pelo diploma. Os livros-caixa apreendidos estão desorganizados, como, por exemplo, três de janeiro. “Por isso, ainda não tem como saber o número de vítimas e a quantidade certa do que foi arrecadado com o golpe; só após verificarmos melhor”, explica o delegado.(Colaborou Marcelo Eduardo e Jefferson Gonçalves)


Por: Eduardo Penedo www.capitalnews.com.br

 

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 31/05/2010 - 10:19
  Polícia Civil fecha falsa escola de curso a distância; golpe pode ter lucrado ao menos R$ 80 mil na Capital

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Adriano Avila 02/07/2010

Moro em Cambe Parana me matriculei na escola Paulistec em Londrina Pr e ela fechou conclui todo o estudo e meu certificado como fica preciso dele para trabalhar por favor me ajudem não deixem outras pessoas serem enganadas denuciem .Por favor qualquer autoridade que ve esse recado tem uma filial que funcionam em Londrina Pr com mesmo nome e ja lezou varias pessoas cm esse golpe por favor envestigue isso o endreço é Londrina Pr crua Fernando de noronha n:150 cento investiguee ...

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