A delgada da Delegacia Especializada de Atenção à Infância e Juventude (Deaij), Maria de Lourdes Cano já ouviu três testemunhas sobre o caso do adolescente de 16 anos que matou três pessoas em Rio Brilhante, entre eles, a mãe do garoto e a mãe da última vítima do assassini, uma adolescente de 13 anos.
Com isso, a polícia descobriu que o maníaco teria contado para três amigos que era o autor dos assassinatos. Os jovens não acreditaram e teriam debochado da situação. Os rapazes já foram identificados e vão ser ouvidos nesta terça-feira (14) em Rio Brilhante. A polícia também espera para amanhã o resultado da avaliação psicológica e psiquiátrica.
“Havendo essa situação, o juiz pode determinar, caso não haja um local apropriado em Mato Grosso do Sul, que ele seja removido para outro Estado”, afirma a delegada Maria de Lourdes.
Antes de conversar com o rapaz, o defensor público Eugênio Luiz Dameão falou da punição prevista, já que o infrator é um adolescente. “A lei impõe, que o ato infracional ele tem seu tempo máximo de três anos. O juiz aplica por tempo indeterminado, mas lei prevê que são três anos, como ele tem 16 anos, pode ficar até 19 anos. Aplicando a medida de proteção, o juiz em uma possível internação, em um hospital psiquiátrico, por determinação judicial, ele pode ficar até um dia antes de completar 21 anos, podendo ficar até cinco anos”, finalizou o defensor. (Com informações do MS Record)
Sábado, 18 de Maio de 2024
