A Secretaria de Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso do Sul (Sejusp) determinou desde ontem (7), após as primeiras informações do massacre em uma escola do Rio de Janeiro, que a Polícia Militar reforce o efetivo nas ruas de Campo Grande e de atenção especial nos arredores de escolas públicas e privadas de Campo Grande. No interior, a medida também deve ser posta em prática. As informações são do chefe da assessoria de imprensa da PM tenente-coronel Nelson Antonio da Silva. Ontem pela manhã, um ex-aluno do colégio em Realengo no Rio de Janeiro entrou armado e matou 12 crianças e feriu mais de dez de crianças.
Segundo o coronel Nelson, já existe um departamento específico da Polícia Militar que cuida da segurança em escolas, mas a orientação é reforçar o policiamento onde haja escolas. Ele explica ainda que as viaturas que não estiveram atendendo ocorrências ficaram próximas das escolas. ”Vamos estacionar viaturas em frente às escolas, levar até lá à sensação de segurança”, disse o tenente-coronel.
Estão previstos os enterros de pelo menos oito das 12 crianças que morreram ontem ao serem atingidas por disparos feitos por Wellington Menezes de Oliveira dentro de uma escola no Rio. O Instituto Médico Legal informou que os primeiros corpos que serão sepultados já foram liberados e os velórios acontecem em dois cemitérios da região. Dos 12 feridos, 11 seguem internados.
Solidariedade
Amanhã está previsto para às 10 horas na Praça Ari Coelho uma manifestação em solidariedade aos alunos feridos no massacre ocorrido em um escola no estado do rio de Janeiro. Na ocasião serão feitos mil origamis de pássaros. Os organizadores do evento pedem para que quem for participar da manifestação esteja vestido com roupas brancas e leve papel sulfite e barbante.
A lenda do Tsuru é de origem japonesa e tem como objetivo a produção de origamis adequados com o pedido de paz. Ou seja, cada pássaro manifesta o desejo de ficar bem e acabar com a guerra. O movimento também vai pedir o fim da comercialização de amas de fogo no Brasil.
