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Saúde Quarta-feira, 02 de Março de 2011, 11:33 - A | A

Quarta-feira, 02 de Março de 2011, 11h:33 - A | A

Agentes de saúde continuam em greve

Denise Nantes - Capital News (www.capitalnews.com.br)

Os 456 agentes de saúde do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) continuam em greve. Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde Pública do Município (Sintesp), Amado Cheikh, o principal objetivo é que a categoria passe a ganhar por produtividade, ou seja, ganhe por meta, quanto mais trabalha, mais ganha.

Os manifestantes trabalham no combate à dengue, doença que matou 22 pessoas de janeiro a novembro do ano passado. “A negociação depende somente da prefeitura, no caso, do prefeito, se estamos em greve é por conta dele, só vamos voltar a exercer nossas funções quando tudo for acertado, é óbvio que quanto mais aumenta o trabalho mais aumenta o salário”, diz Cheikh.

Ainda de acordo com Cheikh, a audiência que estava marcada para a manhã desta quarta-feira (2) foi adiada para o período da tarde. A reunião tem a finalidade de discutir sobre a greve que já se arrasta por mais de cinqüenta dias.

Prefeito

A Prefeitura de Campo Grande não reconhece a greve deflagrada, no dia quatro de janeiro, pelos agentes de saúde pública e de epidemiologia.

“As negociações estavam sendo levadas com naturalidade e a bom termo. Considero um crime o que estão fazendo, justamente neste momento em que a população mais necessita dos serviços prestados por estes servidores”, afirmou o prefeito Nelson Trad Filho a respeito da paralisação e referindo-se ao trabalho de prevenção à leishmaniose e à dengue, executado pelos agentes.

“Em nenhum momento, deixamos de responder às reivindicações dos servidores. É totalmente inexplicável esse movimento. Esses atos e a falta de compromisso dos servidores para com a população terão conseqüências graves em suas fichas funcionais”, assegurou o prefeito.

Levando em conta todos estes fatores, o prefeito Nelson Trad Filho informou que aqueles que aderirem ao movimento terão o ponto cortado “sem qualquer possibilidade de reparação posterior”.

Além disto, a partir deste momento, a paralisação será “judicializada” e os servidores em questão irão arcar com as conseqüências inerentes à atitude adotada.


Por Denise Nantes - Capital News (www.capitalnews.com.br)

 

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