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ENTREVISTA Quarta-feira, 29 de Setembro de 2010, 11:14 - A | A

Quarta-feira, 29 de Setembro de 2010, 11h:14 - A | A

Governo: Capital News entrevista Zeca do PT

Marcelo Eduardo – (www.capitalnews.com.br)

José Oríciro Miranda dos Santos (o Zeca do PT) é o candidato da Coligação “A Força do Povo” para o governo do Estado de Mato Grosso do Sul.

Nascido em Porto Murtinho (cidade às margens do Rio Paraguai) em 24 de fevereiro de 1950. Filho do capataz Orcírio dos Santos e da dona-de-casa Assunção Miranda dos Santos – casal que construiu famíli grande, de oito filhos.

Em 1969, ingressou no Exército para prestar o serviço militar obrigatório e foi promovido a cabo.

Três anos depois, é aprovado em concurso do Banco do Brasil, ao mesmo tempo em que foi aprovado como sargento na Força Armada à qual era incorporado. Ficou mais seis meses no Exército e depois seguiu para a agência bancária. Frequentou faculdade de Ciências Econômicas em Assis (SP), para onde foi transferido pelo BB.

Em 1979, começou a conhecer movimentos de criação do Partido dos Trabalhadores. Decidiu retornar a Mato Grosso do Sul, vindo a morar em Campo Grande.

Dois anos depois, fundou o PT no Estado. No ano seguinte se candidata a deputado estadual e começa a cursar Direito. Em 1986, assume a presidência do sindicato dos bancários de Campo Grande. Em 1988, foi candidato a vereador da Capital. É eleito deputado estadual em 1994 e disputa a Prefeitura da Capital dois anos mais tarde, perdendo a eleição no segundo turno por 411 votos. Em 1998, vence a disputa pelo governo do Estado e é reeleito no pleito seguinte.

Confira a entrevista concedida ao Capital News pelo candidato José Orcírio Miranda dos Santos (o Zeca do PT)

Capital News: Por que o senhor deve voltar ao governo?

Zeca do PT: Para devolver ao Estado um governo que se preocupa com as pessoas, que incentive o crescimento econômico, mas com justiça social. Que tenha a coragem de estender a mão para proteger os mais humildes, tenha respeito pelos poderes, pelos contribuintes, pelos empresários que hoje vivem de novo o terror fiscal, tenha respeito pelos servidores públicos obrigados que são a ir às esquinas sacudir bandeiras dos candidatos do atual governador, senão são perseguidos. Eu quero devolver ao Mato Grosso do Sul um governo que preze pela dignidade do cargo e respeite os direitos das pessoas.

Capital News: Quais os principais feitos do seu governo?

Zeca do PT: Nós fizemos muitas obras, concluímos todas as obras paradas, ainda do tempo do governo Pedrossian. A ponte sobre o Rio Paraguai, o Fórum de Campo Grande, o Hospital Regional que concluímos e equipamos, os parques Ayrton Senna, Jacques da Luz, Vida Nova, diversas rodovias, como a que liga Jardim a Bonito. Também asfaltamos a MS-384 de 184 quilômetros, desde Antônio João até o entroncamento com a BR-267, passando por Bela Vista e Caracol. Ligamos por asfalto 20 cidades, até então isoladas, quando chovia ninguém saía, ninguém entrava. Construímos 10 hospitais, 28 novas escolas, reformamos hospitais em 52 municípios e reformamos todas as escolas estaduais. Devolvemos a dignidade aos servidores públicos que estavam com quatro salários atrasados. Implantamos a cultura do salário em dia, até hoje está assim. Remodelamos e modernizamos a máquina pública, multiplicamos por quatro a arrecadação sem perseguir ninguém, sem arrochar, sem terror fiscal. Criamos os festivais de Bonito, de Corumbá, enfim. O que há no Estado, ainda hoje, bem ou mal, foi deixado por nosso governo. Desde então nada novo se criou, ao contrário. O que o atual governo fez foi atentar contra nossas marcas, para tentar tirar o Governo Popular da lembrança da população, como se fosse possível apagar boas lembranças. Mas o que considero de fato mais importante, nos oito anos em que governamos o Estado, foram os programas sociais, o gesto generoso de um Estado que antes tratava melhor o boi do que a criança. Mais de 80 mil famílias protegidas, pelo Bolsa Escola, Segurança Alimentar, Cursinho Popular, Banco do Povo, Bolsa Universitária, o Restaurante Popular. Programas que saíram daqui para fazer sucesso no Brasil de Lula. Isso nos dá orgulho, mas nos chama à responsabilidade, porque já não é assim. A miséria de novo ronda o Estado, quando o governo voltou as costas aos mais carentes. Crianças nas ruas, pedindo dinheiro, isso já não havia. Agora voltaram. Não se concebe um governo que não tenha como objetivo principal, fazer justiça social.

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"Não faz mais sentido, na era da informática, o professor ter como ferramentas pedagógicas uma lousa, um giz e um apagador"
Foto: Divulgação/Assessoria

Capital News: Quais são suas propostas para a área de Educação? Como serão e em quais projetos para os diversos níveis de ensino?

Zeca do PT: Primeiro, não se tem boa educação sem bons educadores. No meu governo os professores eram valorizados, respeitados, havia democracia nas escolas. Isso tudo acabou. O atual governador chamou os professores de vadios porque pleiteiam um tempo para corrigir provas, planejar aulas. Isso não é vadiagem, é trabalho sério. Eu vou implantar integralmente o piso nacional do magistério para 20 horas de aula. A categoria sabe que pode confiar em mim. Segundo, acho que já é hora da gente discutir um novo modelo de escola. A escola que está aí já foi ultrapassada há muito tempo. Não faz mais sentido, na era da informática, o professor ter como ferramentas pedagógicas uma lousa, um giz e um apagador. Cadê o computador em cada carteira? O datashow, as teleaulas? Pra mim escola moderna tem que ser a escola digital. E outra coisa: ensino em tempo integral. Vamos adotar gradualmente o ensino em tempo integral para todas as escolas, em um turno o aluno aprende português, matemática, história, geografia. No outro período, vai aprender um idioma, fazer curso de artes, praticar esportes, qualquer ocupação que engrandeça a pessoa, e que evite que nossas crianças fiquem perambulando pelas ruas, a mercê dos traficantes. Aí tenho que dizer mais: tem recurso pra isso? Tem sim. A Dilma destina muito recurso para a Educação, o Estado também é obrigado a botar 25% do orçamento na Educação, e os municípios, numa parceria que pretendemos fazer, entram com outra parte. Também devolver a autonomia financeira à Uems (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul), que o atual governador tirou. Dar condições da universidade se expandir, investir em pesquisas, melhorar seu quadro docente. Se a gente aplicar direito esses recursos, dá. Só não pode usar mal, pra imprimir agenda com fotos do governador, aí não tem dinheiro que chegue.

Capital News: Quais são suas propostas para a área de Saúde? Tanto no que se refere a infraestrutura, quanto forma de atendimento...

Zeca do PT: Nós começamos um grande projeto de hierarquização e regionalização da saúde. Construímos 10 hospitais, reformamos e ampliamos hospitais em 52 cidades. Equipamos esses hospitais para atender, lá na cidade do interior, os casos de menor complexidade, se fosse um pouco mais grave, então o paciente era encaminhado para a cidade pólo, Ponta Porã, Bela Vista, Paranaíba, Aquidauana, Coxim, Nova Andradina. Os casos de alta complexidade vão para as grandes cidades, Dourados, Três Lagoas, Corumbá, Campo Grande. O último passo era repassar recursos para ajudar as prefeituras a pagar os médicos e enfermeiros. Isso tudo parou, o atual governador cortou os convênios e o caos voltou à saúde. Campo Grande é hoje uma cidade de doentes. O prefeito do interior não tem outra alternativa, joga o doente numa ambulância e manda pra Capital. E aqui a pessoa também não tem atendimento, porque a Santa Casa vive superlotada, o Regional, desativaram boa parte dos leitos. Nós vamos retomar o projeto de regionalizar e hierarquizar a saúde, e agora com Dilma, vamos construir 14 policlínicas nas principais cidades, hospitais modernos, bem equipados, pra tratar com dignidade as pessoas.

Capital News: Quais são suas propostas para a área de Segurança Pública?

Zeca do PT: A Segurança está um caos, os índices de criminalidade. São números da própria Secretaria de Segurança Pública, não é o Zeca quem diz. Em 2006 ocorreram 3.726 assaltos à mão armada no Estado. É muito? É muito, tem que ter em mente que a meta precisa ser criminalidade zero. Mas melhorou no governo atual? Não, piorou. Números da Sejusp divulgados em Diário Oficial. Em 2007 já foram 5.682 roubos, 7.081 em 2008 e 7.306 em 2009. Portanto, mais que o dobro. Ocorreram 440 casos de estupro de janeiro a agosto deste ano. O número já supera o recorde de 428 casos de estupros contabilizados no ano passado. E por que a Segurança está mal? Porque falta o básico. Quando tem viatura, porque o Lula mandou muito dinheiro para comprar viatura, falta gasolina. Aí o carro fica encostado no quartel. Falta armamento, falta investir em inteligência pra ter uma segurança eficiente. O governo atual não priorizou a segurança, aliás não priorizou nada, só as licitações milionárias. Tem que fazer uma ação articulada, criar um núcleo de inteligência para pensar as operações, antecipar a ação dos marginais, surpreender e prender. Colocar na cadeia. A Polícia não pode só ficar correndo atrás dos bandidos depois do crime cometido. Tem que se antecipar, surpreender. Assim é a polícia moderna, de primeiro mundo, e assim eu quero a polícia em Mato Grosso do Sul.

Capital News: Quais são suas propostas para a área de Esporte, Cultura e Lazer?

Zeca do PT: Na área de Cultura, reformular os festivais que nós criamos, o Festival América do Sul e o Festival de Inverno de Bonito. O Festival América do Sul, por exemplo, os corumbaenses já estão chamando de Festival Américo Calheiros, porque perdeu o seu objetivo, a sua identidade e hoje é uma piada. Então, nós vamos remodelar esse festival, retomando o processo original de um grande projeto de integração de músicas, culturas, culinária, artes, dança, teatro e literatura juntamente com a promoção de um grande debate acerca do crescimento econômico, cultural e turístico da América do Sul. Da mesma forma, vamos também retomar o projeto original do Festival de Inverno de Bonito. No nosso programa de governo também serão contemplados o Festival Universitário de Dourados, O Festival do Chamamé em Ponta Porã, e o Festival da Música Universitária em Coxim. Além disso, é preciso lembrar que no nosso governo tivemos a ousadia de criar os Fundos de Investimento como o Fis (Fundo de investimento Social), o Fie (Fundo de investimento ao esporte) e por último o Fic (Fundo de investimento à cultura), que promoveu e deu projeção nacional a muitos artistas e que também patrocinaram atividades culturais extraordinariamente importantes para Mato Grosso do Sul. Vamos retomar a administração dos Centros de Cultura, Esporte e Lazer do Aero Rancho, o Ayrton Senna, das Moreninhas, o Jacques da Luz, e do bairro Vida Nova. Centros que nós criamos para levar cultura e lazer às crianças e jovens da periferia, com quadras poliesportivas, piscinas olímpicas, palco, ampla área para prática de esportes. O atual governo repassou a administração dos centros para a Prefeitura por entender que isso é “carne de pescoço”. Eu não acho isso. Acho que dar oportunidade de uma atividade sadia à criança é combater o uso de drogas, a violência, é contribuir para formar cidadãos honrados, dignos, capacitados para comandar o Mato Grosso do Sul grande que queremos e vamos fazer.

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"Sou absolutamente a favor de toda iniciativa que ajude a moralizar a política. Vimos estarrecidos recentemente o escândalo do pagamento de propinas na Prefeitura de Dourados e, depois, também na Assembleia"
Foto: Divulgação/Assessoria

Capital News: Os setores do agronegócio e da pecuária terão algum projeto específico em seu governo? Tanto para o grande quanto para o pequeno produtor.

Zeca do PT: Primeiro, precisamos moralizar a aplicação dos recursos do Fundersul, fundo criado no meu governo e que o atual governador jurou acabar, no entanto o que fez foi dobrar a arrecadação. Ao mesmo tempo abandonou as estradas vicinais, deixando os produtores sem as mínimas condições de escoar seus produtos. Nós pegamos um Estado em situação caótica, não tinha rodovia, eram só buracos, não tinha estradas. Criamos o Fundersul para recuperar a malha viária e implantar mais asfalto. E fizemos isso. O Fundersul era gerido em parceria com os produtores rurais e as contas detalhadas. Isso tudo acabou. Minha proposta, feita ao setor do agronegócio, é destinar um percentual do Fundersul para promover nossa carne e nossa produção agrícola. Promover Mato Grosso do Sul no mercado nacional e internacional. Investir em pesquisas para melhorar a produtividade. Vamos também desmembrar a Seprotur, que nós criamos, em três pastas: uma para cuidar do Turismo, outra para a Indústria e o Comércio e uma específica para o Agronegócio. Dialogar com a classe, buscar soluções conjuntas, sem imposição, sem terrorismo.

Capital News: Como o senhor vê a atual carga tributária no Estado? O senhor modificaria algo neste setor se eleito for?

Zeca do PT: Mato Grosso do Sul está entre os que cobram o ICMS (imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços) mais caros do Brasil. Ainda ontem (29) fui questionado por meu adversário, o atual governador, se de fato isentaria de ICMS as pequenas e micros empresas [durante debate entre os três candidatos realizado pela TV Morena]. Claro que sim, claro que farei isso, e já no primeiro dia do meu governo. E não é favor nenhum, é cumprir a lei. As micro e pequenas empresas estão inscritas no Simples, um programa criado pelo governo federal para reduzir a carga tributária desse setor e ajudar os pequenos a crescer e gerar empregos. Sabe o que faz o atual governador? Cobra dobrado. Além do que já vem para ser pago no Simples, o atual governador obriga os pequenos a recolher separado mais ICMS. E na modalidade de ICMS Garantido, aquele que é cobrado no momento em que a mercadoria chega à loja. Isso é um absurdo, os comerciantes não agüentam mais tanto arrocho. Também é compromisso meu trabalhar para a diminuição do ICMS do combustível, particularmente do óleo diesel, para que os nossos preços sejam compatíveis com outros estados como Paraná, São Paulo e Mato Grosso. Dá para fazer, a arrecadação do Estado permite isso, hoje temos o ICMS do gás natural que ajuda muito na receita, podemos desonerar alguns setores para que cresçam e, assim, aumentem as vendas e consequentemente, recolham mais impostos.

Capital News: A escolha da sua vice se deu no último momento. Havia outras opções?

Zeca do PT: A Tatiana é a vice ideal, que a coligação precisava para oferecer uma chapa representativa à sociedade. O anúncio se deu no prazo estabelecido, isso não significa que tenha sido por eliminação, como maldosamente espalharam meus adversários. A Tatiana é a presença forte da mulher, da produtora rural, da ativista ambiental, traz predicados que se somam às nossas propostas e dão a garantia de um governo plural, democrático, capaz de promover o crescimento econômico com justiça social e sem agredir o meio ambiente. Uma proposta moderna como requer a geração atual.

Capital News: O que o senhor pensa da nova Lei da Ficha Limpa? O senhor acredita que esta será uma lei que “pega”?

Zeca do PT: Sou absolutamente a favor de toda iniciativa que ajude a moralizar a política. Vimos estarrecidos recentemente o escândalo do pagamento de propinas na Prefeitura de Dourados e, depois, também na Assembleia. Escândalo que envolve diretamente o atual governador e que até agora não conseguiu dar uma explicação convincente à sociedade, porque não tem. Gente que não tem escrúpulo em se apropriar de dinheiro que podia matar a fome de uma criança, curar um doente, dar dignidade à família que vive embaixo de uma lona. Gente como o atual governador que se protege atrás da Assembleia para não ser processado pelo STJ. Vocês sabem do que estou falando, tem um processo contra ele por enriquecimento ilícito no STJ, mas não anda porque a Assembleia não permite. Acho que a lei precisa agir para banir esses políticos da vida pública. Contra mim inventaram mil calúnias, não fui poupado nem tive o direito à dúvida. Não provaram nada, e agora estou processando o Estado e o promotor que não hesitou em expor meu nome, sem provas. Quero indenização, como já ganhei indenizações pelo mesmo motivo.

Capital News: Há algo que o senhor queira acrescentar que acredite ter faltado nesta conversa? Deixe uma mensagem para o internauta do Capital News, por favor?

Zeca do PT: Primeiro, dizer ao pai, à mãe, ao jovem que lê essa entrevista, do meu profundo respeito e gratidão pelo povo do meu Estado, por tudo que aqui já vivi, com minha família, minha esposa Gilda e minhas filhas Thiara, Thaísa e Janice, e agora com meus netinhos Pedro Orcírio e Maria Liriáh. Gratidão que se traduz, hoje, em mais uma vez apresentar meu nome para concorrer ao governo do Estado. Quando todos achavam que eu seria candidato a senador, ou que nem disputaria a eleição, andando pelo Estado, conversando com os companheiros do meu partido, e acompanhando a forma perversa com que o atual governador tem tratado a tudo e a todos, eu decidi que não poderia me calar, não poderia me render. Sou candidato e quero ser governador para devolver o respeito, a dignidade. Não é correto o governador bater na cara de um cidadão que discorda dele. Não é correto tratar os servidores como serviçais, que ou fazem tudo o que ele manda, ou são perseguidos. Não é correto receber dinheiro da Assembleia e não ter como explicar isso. Mato Grosso do Sul merece respeito. Um governo eficiente, que faça as obras necessárias, mas que veja além do concreto. Veja o ser humano que vai frequentar a escola, vai receber atendimento no hospital, vai transitar pela rodovia. Obras com finalidade social, porque nós seres humanos só temos uma vontade, a vontade suprema que nos move desde o dia em que nascemos. Nós queremos ser feliz. Queremos que nossos filhos vivam em paz e segurança, que tenham futuro garantido, com faculdade, emprego qualificado. Queremos pagar imposto, mas o dinheiro precisa voltar para nós em forma de serviços de qualidade. E queremos ser tratados com respeito, porque nós, cidadãos sul-mato-grossenses, somos pessoas honestas, dignas, trabalhadoras. Queremos respeito. Neste domingo, quando estiver diante da urna para votar, pense nisso. Tenho certeza que se você comunga com esse pensamento, terá na minha candidatura e na candidatura de Dilma a presidente, a opção para tornarmos realidade esses sonhos.


Por: Marcelo Eduardo – (www.capitalnews.com.br)

 

Confira as entrevistas completas clicando nas fotografias ou nos textos sobre os candidatos

Candidatos ao governo

Nei Braga (PSOL)Nei Braga é o candidato do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) ao governo do Estado em 2010. Nascido em Santa Maria da Vitória (BA), cresceu em Brasília (DF), para onde a família mudou-se quando era pequeno. Em Mato Grosso do Sul, foi secretário municipal de Saúde de Dourados, diretor da Agepan e do Hospital Rosa Pedrossian...

André Puccinelli (PMDB)André Puccinelli (PMDB) é o candidato à reeleição pela Coligação "Amor, Trabalho e Fé". Nascido em 1948 em Viareggio (na Itália), veio para o Brasil com 1 ano de idade, quando a família passou a morar em Curitiba (PR). Foi deputado estadual e federal e prefeito de Campo Grande por dois mandatos...


Candidatos ao Senado

Dagoberto Nogueira (PDT)Dagoberto Nogueira Filho é o candidato do Partido Democrático Trabalhista (PDT) ao Senado em 2010. Nascido em São José do Rio Preto (SP), em Mato Grosso do Sul, já foi deputado estadual e secretário de Estado e atualmente é deputado federal...

Delcídio do Amaral (PT)
Delcídio do Amaral é o candidato do Partido dos Trabalhadores (PT) ao Senado este ano. Nascido em Corumbá, foi ministro e busca a reeleição...

 

Waldemir Moka (PMDB)Waldemir Moka representa o Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) no pleito deste ano. Vereador de Campo Grande por três mandatos, deputado estadual e deputado federal também por três mandatos, agora pretende ser senador... 

O Capital News ainda aguarda as repostas de Murilo Zauith

Nota do Capital News:
Como divulgamos sempre, nossa equipe procurou todos os candidatos na disputa pelo Senado em 2010, pessoalmente ou via assessores de imprensa, para efetuar os convites às entrevistas. Assim também agimos com relação aos concorrentes ao caro de governador do Estado de Mato Grosso do Sul. Nei Braga (PSOL) foi o único com quem conversamos pessoalmente. Nei Braga foi o primeiro a responder às questões e sua entrevista está no ar desde o dia 26. Dois dias depois, as resposta de André foram veiculadas e, no dia 30, as de Zeca foram publicadas. Quanto ao Senado, Murilo Zauith (DEM) foi o único a não encaminhar as repostas ao questionário enviado via endereço eletrônico de correspondência.

 

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