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ENTREVISTA Sexta-feira, 17 de Setembro de 2010, 14:12 - A | A

Sexta-feira, 17 de Setembro de 2010, 14h:12 - A | A

Senado: Capital News entrevista Waldemir Moka

Marcelo Eduardo – (www.capitalnews.com.br)

O deputado federal Waldemir Moka é o candidato ao Senado pelo PMDB, único partido ao qual se filiou. Nasceu em 1951.

Médico e professor universitário, Moka foi vereador de Campo Grande por três mandatos. Foi deputado estadual e, por três vezes, eleito deputado federal.
Moka conta que sua paixão pela política começou quando ainda estudava Medicina, na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). Tanto que, em 1976, elegeu-se presidente do Diretório Acadêmico da faculdade que cursava.

Confira a entrevista concedida por Waldemir Moka ao Capital News por intermédio de e-mail

Capital News: Por que ser senador?

Waldemir Moka: Fui vereador em Campo Grande, deputado estadual por três vezes. E agora estou no meu terceiro mandato como deputado federal. Tenho experiência de quase 30 anos na política. Não sou aprendiz. Conheço todos os caminhos em Brasília para me tornar no melhor senador que Mato Grosso do Sul já teve. As decisões no Senado devem ser tomadas com base nos interesses maiores do país e não mais de pessoas, como às vezes ocorre. Na minha trajetória política jamais envergonhei meus eleitores ou meu Estado com atos que possam ser considerados desabonadores. No Senado, onde as cadeiras são em menor número e a nossa influência é, portanto, maior, creio que poderemos fazer a diferença. Estou disposto a contribuir para resgatar a imagem e a seriedade do Congresso brasileiro. Só posso trabalhar para ser um grande senador por Mato Grosso do Sul se a população do meu Estado estiver do meu lado, dos meus projetos, dos meus ideais como homem público.

Capital News: O senhor já tem a experiência de deputado federal. Qual a diferença entre deputado federal e senador? Como o senhor pode contribuir mais para Mato Grosso do Sul sendo senador?

Waldemir Moka: O cargo de senador tem mais peso. Enquanto na Câmara dos Deputados são 513 deputados, no Senado são apenas 81 senadores. Lá, as bancadas estaduais se equivalem. O peso político de Mato Grosso do Sul, por exemplo, é o mesmo do maior Estado brasileiro, São Paulo. Na Câmara, a bancada paulista tem 70 deputados e a de Mato Grosso do Sul apenas oito.

Na Câmara, fui líder do PMDB, presidente da Comissão de Agricultura e Política Rural e hoje presido a Comissão Mista de Orçamento, a mais importante do Congresso Nacional. O cargo é cobiçado por dez em dez deputados. Mas coube a mim a responsabilidade de presidir as discussões do Orçamento de 2011.

É a primeira vez que parlamentar de Mato Grosso do Sul ocupou cargo tão importante não apenas para o país, como para o seu Estado.

Quero, sobretudo, dar continuidade ao mandato do nosso eterno senador Ramez Tebet, um peemedebista de grande calibre. Tenho certeza de que o PMDB manterá essa cadeira que um dia foi ocupada, com brilhantismo, pelo meu amigo Ramez.

Capital News: Quais os principais projetos de seu mandato na Câmara?

Waldemir Moka: O trabalho de um deputado, o que ocupo atualmente, é legislar, fiscalizar os atos do Poder Executivo e propor emendas ao Orçamento da União. Acredito que consegui fazer um grande trabalho.

Nesses quase 12 anos como deputado federal consegui trazer cerca de R$ 400 milhões em obras para o Estado, média de R$ 33 milhões por ano, uma fábula. Não há município sequer que não tenha uma obra executada ou sendo executada com verbas que conseguimos do Orçamento da União. Eu me orgulho desse papel de ser o interlocutor dos municípios em Brasília.

Em julho, dois jornais de circulação nacional me deram o título de campeão na liberação de recursos no país. Veja a importância disso. Os jornais O Globo, do Rio, e O Estado de S. Paulo fizeram levantamento sobre os parlamentares que mais destinavam verbas a seus Estados. Entre os 594 parlamentares – 513 deputados e 81 senadores – fui o primeiro, à frente de políticos tradicionais como José Sarney, Eduardo Suplicy, Pedro Simon, Cristovam Buarque, Antonio Palocci, Michel Temer, entre outros parlamentares.

Minha atuação sempre se voltou para questões sociais. Vários projetos que apresentei durante meus mandatos tiveram o objetivo de resguardar os direitos das pessoas. Por exemplo: propus projeto de lei que determina a obrigatoriedade de cobertura da cirurgia de vasectomia pelas empresas de planos de saúde.

Também apresentei projetos para desenvolvimento de programas voltados aos jovens, de proteção ao setor produtivo, de valorização e reestruturação de várias carreiras no serviço público, do direito à informação e ao livre debate, ao fim do corte de recursos para a área de vigilância sanitária e animal, entre outros. Fui membro de comissões importantes, como a PEC da Habitação, que obriga os governos federal, estaduais e municipais a investirem valor mínimo na construção de casas populares. Essa proposta, se colocada em prática, acabaria com o déficit habitacional no país, que hoje é de 6 milhões de unidades. Em Mato Grosso do Sul, a falta de moradias atinge cerca de 70 mil famílias. Aliás, o déficit no nosso Estado começou a registrar queda no governo de André Puccinelli.

Capital News: O senhor é parte da base aliada do governo Federal. O que ele vem fazendo que o senhor auxilia e o que vem ocorrendo de errado e o senhor protesta?

Waldemir Moka: Independentemente de ser da base aliada ou não, sempre fui muito objetivo. Só aprovo projetos que preservam o interesse público. Na medida do possível, também ouço o meu partido. Mas meu diferencial foi o de estar do lado dos mais fracos, dos que dependem do poder Legislativo para fazer valer seus direitos. Um dos projetos que tenho defendido diariamente é a aprovação da Emenda Constitucional 29, que acabará com os problemas no setor de saúde do Brasil. Caso essa proposta seja aprovada como está proposta, teremos um sistema de saúde digno do nosso povo. Outra proposta que merece nossa atenção no Congresso é a PEC 300, que institui piso salarial para as polícias civil e militar. Caso consigamos aprová-la, não tenho dúvida de que a sociedade estará sendo a principal beneficiada. Teremos policiais bem pagos, que saberão honrar o salário que ganham, dando como contrapartida a proteção que o cidadão merece.

Capital News: Como devem ficar as questões envolvendo o pré-sal, na opinião do senhor? Principalmente no que se refere à divisão dos recursos financeiros oriundos de sua exploração.

Waldemir Moka: Sou defensor da emenda do deputado Ibsen Pinheiro, que distribui de forma igualitária os recursos oriundos da exploração do pré-sal. Por essa proposta, Mato Grosso do Sul receberia em torno de R$ 400 milhões por ano, volume quase dez vezes maior que o proposto no projeto original. No Senado, vou manter minha linha de atuação, fazendo com que o dinheiro dessa nossa riqueza seja distribuído com justiça. Não é justo que apenas dois, ou três estados tenham a primazia de usufruir o fruto obtido com sua exploração. Temos quase 6 mil municípios, 90% deles lutando para sobreviver. Não é justo que os municípios mais ricos continuem recebendo mais, e os pobres menos. Nada mais justo que resgatar o lema “O petróleo é nosso” e dizer abertamente “O pré-sal também é nosso”.

Capital News: Sempre que colocada em discussão, a questão da Previdência Social causa debate ferrenho. Uns dizem que é preciso mudança na idade para se aposentar, por exemplo, querem aumentá-la. O senhor, pensa de que forma? Acredita que é preciso uma reforma previdenciária? Se sim, de que jeito?

Waldemir Moka: Fico preocupado com essa coisa de reforma na previdência. Até porque quando se fala em reforma, há sempre algum mecanismo que mexe com a vida do segurado. O país não deve prejudicar o trabalhador em nome de uma reforma. O problema da nossa Previdência é a falta de fiscalização, os desvios de recursos, as fraudes. O rombo está aí e não na relação pagamento dos benefícios versus arrecadação previdenciária.

Repito que me preocupa quando se fala em reforma da previdência. Até defendo uma reforma. Mas uma reforma que valorize o aposentado, o pensionista e que enfrente os verdadeiros problemas do setor de frente, sem meio termo.

Capital News: E quanto à jornada de trabalho dos brasileiros? Como o senhor pensa que deva ser? Tem como aumentar o salário e diminuir a quantidade de horas trabalhadas por mês?

Waldemir Moka: Questão polêmica, que não deve ser decidida no atropelo. O Congresso Nacional tem essa responsabilidade e acredito que conseguirá fechar um texto que agrade o empresário e, sobretudo, o trabalhador.

Capital News: Muito se diz que o brasileiro é um dos contribuintes que mais pagam impostos no mundo. Existe um projeto do senhor, ou pensa em formular um, para minimizar a carga tributária?

Waldemir Moka: Hoje, a distribuição final da carga tributária bruta privilegia de forma exagerada a União que fica com 57,89% dos recursos, os Estados ficam com 25,75% e os municípios com apenas 16,35%. É evidente que o centralismo lidera o processo e coloca as demais unidades da federação de joelhos, com poucos recursos para promover o desenvolvimento de seus próprios territórios. Rever este modelo de distribuição dos impostos é um parâmetro essencial para o crescimento mais acelerado do país. Há vários estudos de reforma tributária que alteram a forma de tributação de diferentes maneiras. Mato Grosso do Sul é um Estado que exporta grãos e carne, tem um pequeno mercado e que seria duramente penalizado com um modelo de tributação no destino e não na origem, por exemplo. Alterar o modelo é extremamente complexo em termos políticos porque nenhuma instância deseja perder receitas. Por outro lado, a sociedade está com a sua capacidade contributiva no limite. Sou a favor sim de uma reforma tributária que precisa ser debatida com inteligência e visão nacional de desenvolvimento, sem perder de vista que é o empreendedor privado quem gera empregos e impostos.

Capital News: O senhor pensa que é preciso uma reforma política? Se sim, de que forma?

Waldemir Moka: Sou a favor, sim. Penso que a fidelidade partidária é inegociável. Afinal, o mais elementar compromisso que o parlamentar deve ter é com o próprio partido. Sem partido político organizado e forte a democracia claudica, como estamos vendo em vários países sul-americanos. A fidelidade fortalece o partido, o partido fortalece a democracia e a população participa e se envolve mais, legitimando todo o processo. Em reforma política não se pode inventar estratégias estranhas ao nosso modelo tradicional, mas é essencial caminhar nessa direção, numa reflexão nacional que começa pelo retorno da fidelidade. Mais fortes, os partidos terão maturidade para promover os avanços necessários ao aperfeiçoamento do modelo político.

Capital news: Qual a opinião do senhor sobre o Projeto Ficha Limpa?

Waldemir Moka: A Lei da Ficha Limpa é uma das mais importantes para que o Brasil comece a depurar a política. Foi aprovado depois de apelo popular muito forte. Fico muito à vontade para defendê-la. Em quase 30 anos de vida pública, nunca fui processado, nunca respondi a processo por improbidade administrativa. Honro o voto de cada um dos meus eleitores.

Espero que o Poder Judiciário possa manter a validade dessa lei e que os maus políticos sejam punidos com rigor, sob pena de a sociedade se sentir lesada no seu direito de ver fora da política homens que não souberam honrar o crédito que receberam do povo nas urnas.

Capital News: Com relação ao aborto, que é um assunto que vem sendo tratado de forma mais aberto ultimamente, qual sua opinião? Como o senhor se portaria no Senado se surgisse um projeto visando a liberação do aborto além da que já é defendida em lei atualmente?

Waldemir Moka: Tema muito polêmico. Só podemos tomar uma decisão a partir do momento em que tivermos todas as versões. O Congresso é o local mais indicado para discutir essas questões. Ali, discutem-se temas espinhosos. Não tenho opinião formada sobre o tema. No entanto, não se pode mais retardar a discussão do assunto. O momento é este. Vamos discuti-lo com a sociedade e decidir sobre o melhor caminho.

Capital News: Outro tema que surgiu com força, principalmente após decisão da nação vizinha, a Argentina, é o casamento gay? Qual sua opinião sobre essa situação que já é aceita em alguns países? Como o senhor se portaria no Senado se surgisse um projeto visando à liberação do casamento gay?

A resposta não consta no e-mail enviado à nossa redação.

Capital News: Como deve ser o tratamento do Brasil com relação à Segurança Pública? Se o senhor for senador, pretende formular projetos nesta área? De que tipo?

Waldemir Moka: A segurança pública só irá melhorar quando tivermos policiais bem remunerados e aparelhados. Não dá pra aceitar a condição de superioridade hoje dos criminosos do ponto de vista de aparelhamento. Temos que dar condições de trabalho para nossas corporações. As ações de combate à criminalidade teriam que ser feitas em conjunto pelas três esferas de governo, de tal forma que o crime organizado se visse diante de uma estrutura impossível de ser vilipendiada, ultrajada. Falta coordenação, investimento e vontade política para reduzir os crimes praticados por falta de segurança.

Capital News: Pensa em projetos para a área de Esporte, Cultura e Lazer?

Waldemir Moka: Essas áreas são as menos favorecidas no Brasil. São nelas que deveríamos nos apoiar ara tirar nossas crianças das ruas. Sem cultura, lazer e esporte, a criança fica mais vulnerável às coisas ruins, mais próxima da criminalidade. Ainda vejo falha muito grande dos governos em relação a essas áreas.
Como parlamentar sempre me preocupei em estar sintonizado com as propostas que visam melhorar o desenvolvimento dessas áreas, sobretudo em relação aos investimentos públicos.

Capital News: Mato Grosso do Sul é o Estado que possui a segunda maior população indígena do País. Atualmente passa por alguns conflitos entre fazendeiros e índios por conta das demarcações de terras indígenas. O que o senhor pensa da conjuntura atual nesta área e como será sua atuação no Senado mediante isto, se eleito for?

Waldemir Moka: A disputa pela posse dessas terras pode ser ao mesmo tempo simples e de difícil solução. Passa a ser simples se o Governo tiver dinheiro suficiente no Orçamento para pagar as indenizações aos produtores que, eventualmente, estiverem ocupando terras indígenas. Por outro lado, a situação passa ser vista como complicada se a discussão caminhar para outro rumo, que é tirar os produtores dessas áreas imediatamente, deixando o pagamento das indenizações para depois.
É preciso que governo federal, os governos estaduais, representantes dos produtores, das comunidades indígenas e Ministério Público Federal se unam em torno de uma proposta comum, que favoreçam ambos os lados.

Não pode haver injustiça nesse processo. Não se pode tirar da terra o agricultor que está lá há 100 anos, cuja posse vem sendo passada de geração a geração. Também não se pode deixar a comunidade indígena sem seu pedaço de chão.

Mas ainda me preocupo com o fato de que o que menos as comunidades indígenas querem é de mais terra. Elas precisam receber maior atenção do poder público no que se refere à sua sobrevivência, a manutenção das famílias em suas terras. É preciso evitar que grandes contingentes de índios vão para as cidades em busca de oportunidades, até mesmo de trabalho.

Não adianta entregar a essas comunidades grandes extensões de terra sem oferecer a elas condições para investirem na plantação de produtos para sua subsistência.

É uma situação que devemos enfrentar de frente, sem meias-palavras, sem artimanhas.

Capital News: Quanto ao setor agrário. Como o senhor vê formas de um senador auxiliar neste setor. Se estiver no Senado, buscará olhar para o pequeno ou para o grande produtor?

Waldemir Moka: Outra luta minha é o fortalecimento do setor produtivo. Embora não seja produtor rural, eu sei o peso da produção de alimentos na nossa economia. É uma atividade diferenciada, sujeita a intempéries climáticas e fortes oscilações do mercado, que merece atenção do governo federal. Nestes anos todos em Brasília, o produtor pôde contar com o deputado Moka como aliado incondicional.

O setor tem sido muito sacrificado. O custo de produção de alimentos está cada dia mais alto. Além disso, os produtos agrícolas brasileiros têm enfrentado difícil concorrência internacional, principalmente com os Estados Unidos. Lá, os produtores recebem subsídios para produzir, reduzindo o preço das commodities e praticamente alijando a concorrência dos países em desenvolvimento como o Brasil.

O Brasil precisa de uma política duradoura para o setor. Não podemos viver do improviso de medidas paliativas para o setor. O custo do financiamento das safras é muito alto. O agricultor enfrenta vários problemas para produzir, desde as intempéries do tempo até a falta de apoio governamental.

Está cada dia mais difícil para o setor produtivo manter a qualidade de sua produção. Temos as terras mais agricultáveis do planeta, espaço à vontade. Mas nos faltam investimentos.

Não adianta o governo anunciar bilhões de reais para o setor, sendo que a maior parte do dinheiro disponível fica retida na burocracia dos bancos públicos, como o Banco do Brasil. Os recursos são suficientes, mas muito caros para o produtor.

No Senado, vou manter minha postura de parlamentar que se preocupa com o setor produtivo, que irá buscar sempre alternativas para ajudar o setor a produzir com qualidade, sobretudo melhorando as condições para custeio das safras.

Capital News: Por fim, por que o eleitor deve votar no senhor e não nos concorrentes?

Waldemir Moka: Estou preparado para ser senador. Essa é a diferença. Tenho experiência e sei como fazer. Tenho certeza de que o sul-mato-grossense me levará para o Senado. E lá honrarei o seu voto. Quero ser o senador da industrialização de Mato Grosso do Sul, que começou a se desenvolver com o governador André. Quero ser o senador dos municípios, dos prefeitos, de cada cidadão do nosso Estado. Meu compromisso sempre foi com o municipalismo, por um raciocínio simples: as pessoas moram no município e é lá que necessitam de condições para transformar seus sonhos em realidade. Meus mandatos têm sido voltados para a descentralização das decisões e dos recursos da esfera federal. O Brasil é muito grande para ser administrado de Brasília. Veja o caso do PAC: quanta dificuldade existe para fazer os projetos andarem, desburocratizar a liberação dos recursos e transformar o projeto em realidade. Minha luta é aproximar as decisões dos municípios onde vivem as pessoas. Mais recursos para os Estados e Prefeituras é economia, agilidade e eficiência no atendimento das necessidades da população.

Outra luta minha é o fortalecimento do setor produtivo. Embora não seja produtor rural, eu sei o peso da produção de alimentos na economia nacional. É uma atividade diferenciada, sujeita a intempéries climáticas e fortes oscilações do mercado, que merece atenção especial do governo federal. Nestes anos todos em Brasília, o produtor rural pôde contar com o deputado Moka como aliado incondicional.

Capital News: Há algo que o senhor queira acrescentar que acredite ter faltado nesta conversa? Deixe uma mensagem para o internauta do Capital News, por favor?

Waldemir Moka: Espero que os leitores do Capital News me dêem a chance de ser o seu senador. Quero entrar pra história como um dos melhores senadores de Mato Grosso do Sul e honrar o cargo que foi ocupado algum dia pelo saudoso Ramez Tebet. Conto com o apoio dos internautas. Que cada um transmita essa minha mensagem, fazendo com que tenhamos uma corrente muito forte e que, ao final desta campanha, possamos dizer: apresentei minhas propostas, a população as referendou e agora vou à luta para honrar todos os votos que me foram dados.


Por Marcelo Eduardo – (www.capitalnews.com.br)

 

Confira as entrevistas completas clicando nas fotografias ou nos textos sobre os candidatos

Candidatos ao governo

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José Oríciro Miranda dos Santos (o Zeca do PT)José Orcírio Miranda dos Santos (o Zeca do PT) é o candidato da Coligação "A Força do Povo". Nascido em Porto Murtinho em 1950, deputado estadual e governador por dois mandatos...

Candidatos ao Senado

Dagoberto Nogueira (PDT)Dagoberto Nogueira Filho é o candidato do Partido Democrático Trabalhista (PDT) ao Senado em 2010. Nascido em São José do Rio Preto (SP), em Mato Grosso do Sul, já foi deputado estadual e secretário de Estado e atualmente é deputado federal...

Delcídio do Amaral (PT)
Delcídio do Amaral é o candidato do Partido dos Trabalhadores (PT) ao Senado este ano. Nascido em Corumbá, foi ministro e busca a reeleição...

 

O Capital News ainda aguarda as repostas de Murilo Zauith

Nota do Capital News:
Como divulgamos sempre, nossa equipe procurou todos os candidatos na disputa pelo Senado em 2010, pessoalmente ou via assessores de imprensa, para efetuar os convites às entrevistas. Assim também agimos com relação aos concorrentes ao caro de governador do Estado de Mato Grosso do Sul. Nei Braga (PSOL) foi o único com quem conversamos pessoalmente. Nei Braga foi o primeiro a responder às questões e sua entrevista está no ar desde o dia 26. Dois dias depois, as resposta de André foram veiculadas e, no dia 30, as de Zeca foram publicadas. Quanto ao Senado, Murilo Zauith (DEM) foi o único a não encaminhar as repostas ao questionário enviado via endereço eletrônico de correspondência.

 

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