Natal que é Natal tem Papai Noel! O bom velinho faz parte do encanto da data esperada pela maioria das crianças, que aguardam os presentes e as surpresas do final do ano, e é por isso, que a produção tem que ser caprichada para não desapontar.
Barba branca e comprida, óculos dourados, roupa toda vermelha com cintos e botas pretas, um saco bem grande cheio de balas e presentes e muito “HO, HO, HO” fazem parte do figurino. A preparação pode demorar bastante para uns, mas para outros é rápida, basta o convite e a vontade, como é o caso do Papai Noel Edson Fortunato Pereira Júnior, que estreia no papel este ano. Ele e a família Noel foi encantar a gurizada atendida pelo Cams (Centro de Atendimento Multidisciplinar de Saúde) de Campo Grande, vinculado à Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais).
Edson é membro do Moto Clube Jacaré, que há sei anos realiza campanhas de Natal solidário na Capital.

Papai Noel entrega os presentes para as crianças. "Ver essa felicidade não tem preço" diz, Edson Fortunato, responsável pelo personagem
Foto: Deurico/Capital News
“O Moto Clube tinha um Papai Noel, mas aí, ele não poderia vir e eu ouvi a conversa. Aí eu disse: ‘Pessoal, eu vou ser o Papai Noel’”, explicou como que se transformou no bom velhinho do grupo.
A Mamãe Noel não possui barriga, nem cabelos brancos, não usa óculos e nem tranças no cabelo. Ela está em forma. Com vestidinho vermelho e branco, cintos e botas com saltos enormes pretas, touca na cabeça e um sorriso no rosto, ela conta ao Capital News que há seis anos faz o papel de assistente do Papai Noel. “É maravilhoso para mim, emocionante ver o brilho nos olhos de cada criança esperando ganhar uma boneca, uma bala quando agente chega”, diz Vanuza Falcão, que dá vida à personagem.

Edson Fortunato e Vanuza Falcão são membros do Moto Clube Jacaré, onde há seis anos realizam campanhas de solidariedade
Foto: Deurico/Capital News
Segundo ela, todos os anos a roupa se personaliza, para agradar as crianças. “Todo ano eu mudo, uso shorts, vestido, saia.” E explica as enormes botas: “São de motociclistas, para lembrar o Moto Clube.”
Mamãe Noel conta que é tão bom exercer o papel que pede dispensa do trabalho para fazer as visitas. “O pessoal lá acha legal, diferente”, afirma.
De acordo com Papai Noel, o calor é um desafio ao cargo. “Deve estar uns 40 graus aqui, cheguei com 82 quilos, devo estar pesando uns 70”, disse rindo, e terminou contando o desejo do próximo ano: “Quero engordar para chamar mais a atenção.”
No dia da visita ao Cams/Apae, Márcia Alves dos Santos, mãe de menina de três anos que mostrava feliz sua nova boneca, as festas de confraternização são muito importantes. “Principalmente para agente que não têm como comprar presente.”

Márcia Alves dos Santos, com a sua filha (óculos). "Confraternizações como essas são importantes"
Foto: Deurico/Capital News
Sobre o Cams/Apae
Foi criado para oferecer reabilitação em saúde às pessoas com deficiência mental, física ou associada, visando melhorar sua qualidade de vida.
Ninguém paga para frequentar e ter acesso às atividades e tratamentos do local, pois existe convênio com o SUS (Sistema Único de Saúde), via Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública).
Existem duas unidades na Capital. A que fica na rua Padre João Crippa, 3162, bairro São Francisco (a visitada pelo Papai Noel do Moto Clube Jacaré) e a que está localizada na avenida Joana Darc, 1450, na vila Pioneira.
Os números para entrar em contato com o Cams/Apae são: (67) 3304-7800 (Padre João Crippa) e (67) 3387-7035 (Pioneira). Saiba mais no site da entidade, clicando aqui.

Cams/Apae possui duas unidades na Capital, telefone para contato: (67) 3304-7800 (Padre João Crippa) e (67) 3387-7035 (Pioneira)
Foto: Deurico/Capital News
Por: Nadia Nadalon - estagiária - Capital News (www.capitalnews.com.br)
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