Campo Grande Sexta-feira, 19 de Abril de 2024


Saúde Sábado, 27 de Julho de 2019, 12:35 - A | A

Sábado, 27 de Julho de 2019, 12h:35 - A | A

Falta

Vacinas básicas estão em falta nos postos de sáude

Ministério da Saúde confirma intenção de manter o controle de segurança das vacinas disponibilizadas à população.

Flavia Andrade
Capital News

Marcelo Camargo/Arquivo Agência Brasil

Sarampo: 21 milhões de crianças deixam de ser vacinadas todos os anos

Ministério da Saúde confirma intenção de manter o controle de segurança das vacinas disponibilizadas à população.

O Ministério da Saúde divulga nota informando que a pasta busca manter o controle de segurança das vacinas que são disponibilizadas para a população. Com isso, durante o mês de julho a distribuição não foi autorizada. Para que no mês de agosto, a previsão seja de 100% de atendimento referente a cota mensal do Estado, com envio de 42,3 mil doses. A falta de vacinas básicas na rede pública tanto da Capital, quanto do interior deu-se por falhas no processo de transporte e armazenamento das doses.

 

Conforme o Ministério, a vacina tetraviral, imuniza contra sarampo, caxumba, rubéola e varicela, é analisada pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS). 

 

Já a vacina DTP (a tríplice bacteriana, que imuniza contra difteria, tétano e coqueluche), a qual é adquirida via Fundo Rotatório para Aquisições de Imunobiológicos da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS), teve problema de variação de temperatura no transporte para o Brasil. 

 

Em nota, a pasta declara que, “A distribuição foi reduzida em razão de um problema de excursão de temperatura nas doses. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aguarda parecer da Opas para avaliar a liberação do produto. Assim que as doses estiverem disponíveis, a distribuição será regularizada”, afirmou o ministério da saúde.

 

A orientação é que nos municípios com baixo estoque ocorra agendamento da vacinação ou, como esquema de substituição, a vacina tríplice viral e a vacina varicela monovalente para a falta de tetraviral. No caso da DTP, a pasta orientou que os profissionais de saúde façam o agendamento da vacinação. Em alguns locais a falta já dura um mês, em outros há unidades disponível.

 

Algumas vacinas consideradas obrigatórias e que protegem contra sarampo, caxumba, rubéola e varicela (a tetra viral) e ainda difteria, tétano, coqueluche (a tríplice bacteriana – DTP) estão em falta nos postos de vacinação da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau). 

 

Em nota a Sesau afirma não ter previsão de quando os estoques serão abastecidos.  A secretaria informa ainda que as vacinas administradas são fornecidas pelo Ministério da Saúde. Entretanto, não têm sido enviadas doses da tetra viral (sarampo, caxumba, rubéola e varicela). Quanto a DTP (difteria, tétano e coqueluche) a quantidade fornecida não é suficiente para atender a demanda.

 

Utilizando doses existentes no estoque que podem substituir a tetra viral, a Sesau afirma que é possível administrar duas vacinas: a tríplice viral (sarampo, caxumba, rubéola) e a varicela. Sendo assim, havendo indicação da tetra viral, ela é substituída pela tríplice + varicela, alcançando o mesmo efeito imunológico.  A DTP é a única que não tem substituição.

 

Nos hospitais e laboratório particulares, o valor da DTP é de cerca de R$ 180. A vacina tríplice bacteriana é ministrada em três doses, aos 2, 4 e 6 meses de vida da criança, com reforços entre 15 e 18 meses e, depois, entre 4 a 6 anos de idade.

 

Comente esta notícia


Reportagem Especial LEIA MAIS