Os ex-integrantes da Junta Interventora da Santa Casa de Campo Grande, Antonio Lastória, Nilo Sérgio Laureano Leme e Issan Moussa serão ouvidos na próxima segunda-feira (15) pela Comissão Parlamentar de Inquérito que apura possíveis irregularidades nos repasses do Sistema Único de Saúde (SUS) em Mato Grosso do Sul. A oitiva está marcada para as 14 horas e vai acontecer no Plenário deputado Júlio Maia, na Assembleia Legislativa.
Ontem (11), a CPI da Saúde em MS ouviu atuais e ex-gestores da área de saúde em Aquidauana. Nas oitivas, realizadas na Câmara Municipal, foram constatados problemas de qualidade no atendimento à população, falta de medicamentos, de recursos humanos, financeiros, de leitos na Unidade de Terapia Intensiva da Associação Aquidauanense de Assistência Hospitalar Dr. Estácio Muniz e veículos sucateados. Para acompanhar os trabalhos da CPI, a Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Mato Grosso do Sul (OAB/MS), indicou o presidente da Comissão dos Advogados Criminalistas, Luiz Carlos Saldanha Rodrigues Junior, e o conselheiro seccional, Danilo Gordin Freire.
Os parlamentares querem saber detalhes sobre os repasses dos recursos do SUS para unidades hospitalares de Campo Grande, Corumbá, Paranaíba, Dourados, Três Lagoas, Jardim, Coxim, Aquidauana, Nova Andradina, Ponta Porã e Naviraí. A investigação apura os repasses e convênios feitos nesses 11 municípios nos últimos cinco anos. A CPI tem 120 dias para apurar as possíveis irregularidades, podendo ser prorrogada por mais dois meses. Para ajudar no trabalho de investigação, foi criado o e-mail [email protected] para que as pessoas possam denunciar irregularidades nas unidades hospitalares. A Comissão é composta pelos deputados Amarildo Cruz (PT), Lauro Davi (PSB), Junior Mochi (PMDB), Mauricio Picarelli (PMDB) e Onevan de Matos (PSDB).