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Terça-feira, 28 de Julho de 2009, 11h:02 - A | A

Secretária diz que três fundos de investimentos já a procuraram para investir em plantio de árvores

Marcelo Eduardo - Redação Capital News (www.capitalnews.com.br)

Ao menos três grandes fundos de investimentos já entraram em contato com o governo de Mato Grosso do Sul para investirem no setor florestal. A afirmação é da secretária responsável pela Seprotur (Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo), Tereza Cristina da Costa ao Capital News, durante o lançamento oficial do PEF (Plano Estadual Florestal), realizado na manhã desta terça-feira, 28 de julho, na Governadoria.

“Já fui procurada por três fundos que querem vir para o Estado. Um tem R$ 100 milhões, outro R$ 40 milhões”, afirmou a Tereza Cristina – do outro, a secretária não se lembra.

O PEF prevê recursos de até R$ 20 bilhões, com adicional anual de certa de 4,2% sobre o PIB (Produto Interno Bruto) – que é a soma de todas as riquezas produzidas – do Estado.

Agora, o plano deve ser analisado junto a agricultores e sociedade civil organizada, para, depois, ser encaminhado à Assembleia Legislativa. “Ele será o norteador de todas as políticas públicas no setor e também para a iniciativa privada. Vamos realizar encontros para discuti-lo em cidades polo. Só depois, de uma discução administrativa dentro do governo ele deve ser enviado à Assembleia. Acredito que isso ocorra até o final do ano, porque o governador tem pressa”, explica Tereza Cristina sobre os trâmites do projeto.
O governador André Puccinelli teve presença rápida no evento, pois logo saiu em viagem a Brasília (DF) para encontro como o ministro da Fazenda Guido Mantega.

André afirmou que “este plano vai ajudar a financiar, fomentar e induzir o crescimento do Estado”.

“Condições ideais”

Para a secretária Tereza Cristina, Mato Grosso do Sul tem “condições ideais” para receber indústrias de papel por exemplo. “Há cerca de 1,5 milhão de hectares na região que vai de Campo Grande a Três Lagoas. Nós temos solo, sol e água ideais para isso. Outra questão é quanto à logística para escoamento disso, que nós também temos, via porto ou estrada”, disse.

BRDE

Durante o evento também houve assinatura de convênios com o BRDE (Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul), que está em Mato Grosso do Sul há seis meses. Foram aproximadamente R$ 22 milhões investidos, em cinco assinaturas de convenio, duas delas sobre reflorestamento.

O presidente do banco, Mário Berta, disse quanto às floresta que é uma questão “econômica muito boa”. “Há ação de produção local. Isso a qualifica”, diz.

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