Produtor atendido pelo programa “Hortifrúti Legal”, do Senar/MS (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural), Gervásio Graeff cultiva em uma área de um hectare 500 pés de pitaya, fruto que lhe rende até cinco vezes o equivalente ao custo de produção. Segundo ele, o sucesso poderia ser até maior se mais gente adotasse a mesma cultura como fonte de renda.
Segundo o técnico do Hortifrúti Legal, José Loreto, as despesas com a pitaya dependem, no entanto, da adoção do sistema praticado pelo produtor, levando em consideração fatores como embalagem e transporte. No somatório a estimativa de impacto de produção é de R$ 4,70 por quilo. Porém, a taxa de retorno do produtor é significativa considerando uma média de R$ 30 o quilo na venda do item.
No caso de Graeff, a primeira safra de pitaya, ainda um piloto, permitiu a venda de 180 quilos do fruto, gerando uma transação complementar a propriedade com tradição em pecuária. Os resultados satisfatórios vieram após investimentos em mudas, infraestrutura para sustentação dos pés, correção do solo e sistema de irrigação, por meio das fitas gotejadoras.
“Planto a pitaya com o objetivo de ganhar dinheiro”, destaca Graeff que foi “case” no 1º Encontro de Produtores sobre a cultura da Pitaya promovido pelo Sindicato Rural de Figueirão. No município do norte do Estado, Olídia Ferreira Barbosa ficou impressionada com a alternativa e também deve adotar a cultura com expectativa de retorno rápido.
“Eu mesma desconhecia a fruta. Esse tipo de programa é fundamental para que tenhamos chance de conhecer sobre experiências que deram certo e implementar depois”, cita Olídia.
sebastiao serrano motta 21/08/2018
Onde encontro muda certificada e preço?
Patrick Takeshita 02/04/2018
Ótima reportagem!! Gostaria de saber as despesas que tiveram para a implantação em um ha?
2 comentários