- A maior envasadora de requeijão do Centro-Oeste. Este foi o investimento que a indústria de laticínios sul-mato-grossense Imbaúba fez no primeiro semestre deste ano. Segundo o diretor comercial da empresa, Renato Gasparini, investir em equipamentos caros neste momento de crise é uma boa ideia. “Este equipamento é de uma precisão muito grande. Ele tem capacidade de envasar 2 mil copos de requeijão por hora e trabalha cerca de 22 horas por dia. Uma máquina como esta não agrega valor somente ao nosso produto. Ela eleva o nível de toda a nossa fábrica: com ela precisamos treinar o nosso pessoal para termos mão de obra especializada e assistência técnica apta a nos atender”, afirma Gasparini.
- O equipamento foi adquirido para atender à crescente demanda por produtos da Imbaúba. No início, tanto a produção do requeijão cremoso, quanto do requeijão bisnaga (usado em pizzas) era feita de forma não mecanizada. “Esses produtos caíram no gosto da população e as vendas foram crescendo de tal forma que, sem mecanização, não seria possível nós atendermos a todos os nossos clientes. Por isso, nós não tivemos alternativa. Queremos crescer, continuar empregando cada vez mais pessoas no estado e temos potencial pra isso”, conta Gasparini.
- O investimento total para aquisição da nova máquina foi da ordem de R$ 1 milhão. O mais espantoso é que em 2015 a Imbaúba, ao contrário de muitas empresas de todos os setores, não precisou reduzir o seu quadro de funcionários para continuar operando. “Nós buscamos a diversificação dos nossos produtos justamente como uma estratégia de boa sobrevivência neste momento de crise. Não foi necessário demitirmos funcionários. E assim que pretendemos continuar”, explica o diretor comercial.
- De onde vem o leite - A Imbaúba compra leite de mais de 500 fornecedores, todos de Mato Grosso do Sul. “Recebemos o produto de pessoas que entregam de 100 litros até produtores que entregam 5 mil litros. Mas temos rigorosos critérios para seleção deste leite. O uso correto de sal mineral e ração para o gado, medicação e vacinação corretas, tudo isso faz parte do contínuo controle de qualidade do produto que recebemos”, ressalta Renato Gasparini.
- Além disso, a Imbaúba tem em seu corpo funcional técnicos em laticínios que acompanham todas as etapas do processo, fazendo análises físico-químicas e microbiológicas, em laboratórios, bem como veterinários que dão assistência aos produtores, orientando para melhor a qualidade da matéria prima.
Campo Grande 00:00:00 Sexta-feira, 02 de Maio de 2025
