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Rural Quinta-feira, 17 de Julho de 2014, 07:11 - A | A

Quinta-feira, 17 de Julho de 2014, 07h:11 - A | A

Carne de frango será a mais consumida no mundo

Alessandra Marimon (Especial para o Capital News - www.capitalnews.com.br)

De acordo com publicação feita pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) e a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), em 201 os suínos deixarão de fornecer a carne de maior produção e consumo no mundo. Em vez disso, as carnes de frango ganharão a liderança. As informações são do portal do Sistema Brasileiro do Agronegócio.

A produção de frangos evolui cada vez mais. Nas atuais “perspectivas”, aplicáveis em um período de dez anos (de 2014 a 2023), a OCDE e a FAO, partindo dos resultados registrados no triênio 2011/2013, preveem que, de agora em diante, a produção mundial de carne suína evoluirá a uma média próxima (mas inferior) a 1,5% ao ano, acumulando ao final do período expansão próxima de 15%.

Embora representativos, os índices são inferiores aos estimados para a carne de frango, cujo índice de expansão anual está previsto em cerca de 2,5% ao ano. Se consolidado, essa expansão representará um aumento de 26,70% em uma década.

Já para a carne bovina, cujo volume médio no período de três anos correspondeu a 23% da produção das três carnes (carne de frango: 37%; carne suína: quase 40%) – é projetada expansão de perto de 1,3% ao ano, índice que implica em um acumulado de dez anos de menos do que 13%.

Com esse desempenho, em 2023 a participação da carne bovina recuará para cerca de 22%, com redução de 4,72% em relação ao triênio 2011/13. A carne suína também terá participação menor – de cerca de 38%, redução de 3,41%. Ganha apenas a carne de frango (+6,5%), com uma participação equivalente a quase 40% do total.

Com esses resultados a produção mundial de carne de 2023 será quase 20% maior que a registrada na média dos últimos três anos. O índice correspondendo a um volume adicional de quase 54 milhões de toneladas.

Mais da metade desse volume, ou 53% do adicional previsto, será suprida pela carne de frango. A carne suína contribuirá com menos de um terço desse adicional (31%) e a carne bovina com apenas 16%. Ou seja: aumentará a responsabilidade da avicultura de alimentar o mundo.

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