Néia Maceno / Governo de MS

O equipamento é formado por quatro itens: trator, grade aradora, calcareadeira e colhedora de forragem
O distrito de Culturama, localizado a 50 km do município de Fátima do Sul, recebeu uma patrulha mecanizada no valor de R$ 132,2 mil, nesta terça-feira (23). O equipamento vai facilitar o trabalho de mais de 600 produtores rurais que encontram dificuldade na locação de máquinas.
A patrulha mecanizada é formada por quatro itens: trator, grade aradora, calcareadeira e colhedora de forragem. O maquinário foi adquirido com emenda da deputada federal Tereza Cristina e contrapartida do Governo de Mato Grosso do Sul.
O agricultor familiar e presidente da Associação de Pequenos Produtores do Distrito, Antônio Mamede, explica que, na maioria das vezes, o trabalho é feito na mão. “Como o distrito de Culturama é predominantemente de pequenos produtores rurais, a lida na terra é feita com trator alugado. Quando não tem dinheiro vai à enxada. Os médios e grandes produtores teriam que deslocar o trator em um percurso longo, 10 ou 15 quilômetros, só para beneficiar uma área de um alqueire e para eles não compensa. Daí a necessidade de ter patrulha própria, temos dificuldade de alugar e na mão o trabalho pode demorar dias ou meses, dependendo do serviço”, comenta.
De acordo com o presidente da Associação de Pequenos Produtores, a patrulha vai baratear os custos e aumentar o volume de leite. Cerca de 60 produtores de leite do distrito que não têm como fazer a silagem de milho na mão. Além disso, o maquinário vai gradear, plantar e cortar milho, reduzindo os custos em 50%.
O secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro), Jaime Verruck, explica que é necessário todo um processo de manutenção para que as máquinas tenham uma vida útil de anos e gerar renda para os agricultores locais.
O próximo passo é garantir que a patrulha mecanizada tenha boa manutenção e um espaço para abriga-la. “A gente sabe que tem muita patrulha pelo Estado que está no desleixo e não tem todo aquele cuidado que precisa. Tem patrulhas de 3 ou 4 anos que estão só no cavalete, não queremos isso aqui. Ainda não temos um barracão, mas já temos um local adequado para guardar”, garante Mamede.