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Política Sábado, 23 de Abril de 2022, 09:31 - A | A

Sábado, 23 de Abril de 2022, 09h:31 - A | A

Eleições 2022

Além de PV e PCdoB, Giselle Marques busca apoio de PSOL, Rede e sonha com PDT

Pré-candidata do PT ao Governo do Estado tem participado de encontro com outras legendas

Rogério Vidmantas
Capital News

Assessoria

Giselle Marques

Giselle Marques aproveitou a semana para fazer campanha em aldeias do Estado

Depois que o ex-governador Zeca do PT desistiu de ser colocado pelo partido como pré-candidato ao Governo do Estado, o PT precisou se articular internamente para escolher um nome para a disputa e a advogada Giselle Marques vai para a disputa. Agora, as conversas são para angariar apoio para as eleições de outubro e não repetir 2018 quando formou chapa pura.

 

A primeira diferença é uma novidade nas eleições brasileiras. O PT formou uma federação com o PV e o PCdoB que deve se repetir em todos Estados. Agora a executiva estadual busca apoio também do PSOL, Rede e, embora com possibilidade mais remota, com o PDT. Se os acordos vingarem, essa pode ser a primeira vez que um candidato do PT conta com o apoio do PSOL no Estado, já que nas eleições anteriores a legenda sempre optou por ter candidatura própria.

 

Na última quinta-feira (21), representantes dos partidos se reuniram e falaram até sobre a possibilidade de terem chapa única na disputa do governo. “Penso ser muito importante construir uma frente ampla progressista, que valorize as trabalhadoras e trabalhadores e, consequentemente, apoie o Lula para presidência do nosso país”, disse a pré-candidata. Giselle espera ser mais lembrada pelo eleitor quando ter seu nome atrelado ao ex-presidente Lula.

 

Sobre o apoio do PDT, a situação é mais complexa. O partido teria, inicialmente, embarcado no barco da situação, que tem Eduardo Riedel como pré-candidato do PSDB. Mas com a saída de Dagoberto Nogueira para o ninho tucano, a Executiva Nacional decidiu intervir no Estado e afastar João Leite Schmidt, que pretendia cumprir o acordo feito pelo ex-presidente.

 

Agora, o PT quer aproveitar esse vácuo. “Estou conversando também com lideranças do PDT, que está numa crise, sob intervenção, e tem muitos insatisfeitos com possibilidade de caminharem conosco”, afirma Giselle.

 

Além da petista, a cadeira hoje ocupada por Reinaldo Azambuja deve ser disputada pelo ex-governador André Puccinelli (MDB), pelo ex-prefeito de Campo Grande Marquinhos Trad (PSD), pelo deputado estadual Capitão Contar (PRTB), pela deputada federal Rose Modesto (União Brasil) e por Eduardo Riedel, ex-secretario de Governo e Infraestrutura de Azambuja.

 

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