A Prefeitura de Campo Grande informou que está em dia com todos os repasses financeiros destinados à Santa Casa. Desde o início do ano, o município vem realizando aportes extras de R$ 1 milhão por mês para apoiar a manutenção dos serviços e assegurar o atendimento à população.
Em nota, a gestão ressaltou que mantém diálogo constante com a instituição, buscando alternativas para regularidade dos atendimentos e minimizando impactos causados por paralisações parciais de funcionários. "Estamos adotando todas as medidas possíveis para colaborar neste momento", afirmou a Prefeitura.
A nota também destaca que, apesar das dificuldades enfrentadas pela Santa Casa, os repasses do município estão rigorosamente em dia, garantindo a operação de serviços essenciais e a segurança dos pacientes. O Executivo reforçou o compromisso de acompanhar a situação de perto e manter a assistência regular.
"Nosso objetivo é garantir que a população continue recebendo atendimento de qualidade, mesmo diante de desafios financeiros", concluiu a Prefeitura. O apoio inclui recursos próprios e acompanhamento técnico, reforçando a parceria com a Santa Casa para enfrentar a crise atual.
Entenda o caso:
Funcionários da Santa Casa de Campo Grande iniciram paralisação nesta segunda-feira (22) após serem informados de que o 13º salário não será pago neste mês. A mobilização envolve enfermeiros e trabalhadores do setor administrativo, com redução no número de profissionais em atendimento.
A decisão ocorreu depois de reunião interna realizada na última sexta-feira (19), quando a direção do hospital comunicou a dificuldade financeira. Em ata, a instituição apontou “situação financeira crítica” e propôs o pagamento do benefício em três parcelas, previstas para janeiro, fevereiro e março de 2026.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Área de Enfermagem de Mato Grosso do Sul (Siems), Lázaro Santana, questionou a situação. “Décimo terceiro é um direito de cada trabalhador. É justo trabalhar sem receber?”, afirmou em mensagem enviada à categoria. Os enfermeiros ainda realizam assembleia para decidir se a paralisação evolui para greve.
Os médicos também estão sem receber o 13º e marcaram assembleia para esta segunda-feira, às 19h30, na sede do SinMed-MS. Segundo o presidente do sindicato, Marcelo Santana Silveira, “a categoria está bastante chateada, é uma situação que se repete”. Ele informou que já foi ajuizada ação judicial contra o atraso no pagamento.
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