O deputado estadual Lucas de Lima (sem partido) ficou a apenas dois votos de ter o mandato cassado nesta quinta-feira (6), em Brasília, durante sessão do TSE. O julgamento analisa se a saída do PDT e a filiação ao PL configuram desrespeito à fidelidade partidária.
O relator do caso, ministro Antônio Carlos Ferreira, votou pela perda do mandato, alegando que não houve justificativa válida para a desfiliação. “Não houve grave perseguição ou discriminação que justificasse a mudança de partido”, disse. André Mendonça acompanhou o voto, enquanto o julgamento foi suspenso por pedido de vista.
Se confirmado, Lucas se tornaria o segundo parlamentar da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul a perder o cargo, depois de Rafael Tavares, que teve o mandato cassado em 2024. Até o momento, dois dos sete votos são favoráveis à cassação, e o resultado final ainda depende da decisão de cinco ministros.
Procurado, o deputado preferiu não se manifestar sobre o caso. A defesa argumenta que ele sofreu perseguição dentro do PDT e que sua posição política sempre esteve alinhada à direita, motivo que justificaria a filiação ao PL e, portanto, o direito de manter o mandato.
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