Nesta segunda-feira (9), membros da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do Consórcio Guaicurus iniciam a terceira fase da investigação, ouvindo funcionários das empresas de transporte coletivo. As oitivas vão investigar as causas das reclamações recorrentes dos usuários, como goteiras, superlotação e veículos velhos.
Os primeiros convocados são Paulo Vitor Brito de Oliveira, gestor do setor de bilheteira, e Robson Luiz Strengari, gerente Executivo do Consórcio. A CPI, composta por Lívio Leite (União) como presidente, Ana Portela (PL) como relatora, e os vereadores Luiza Ribeiro (PT), Coringa (MDB) e Maicon Nogueira (PP), pretende ouvir diversos envolvidos nas operações do consórcio.
"Essa fase é para escutar o Consórcio, basicamente, funcionários, dirigentes", explicou o presidente da Comissão, Lívio Leite (União). Ele também destacou que as oitivas começarão sempre às 13h. "A gente está prevendo que essas vão demorar um pouco mais, então vamos sempre começar às 13h", afirmou.
O cronograma das oitivas inclui, além dos gestores, ex-funcionários e atuais diretores do Consórcio, como João Resende, ex-diretor, e Themis Oliveira, atual diretor. No entanto, as datas podem sofrer alterações conforme a disponibilidade dos convocados.
A CPI também irá questionar os responsáveis sobre a frota de ônibus vencida que circula pela cidade e sobre o aumento da tarifa, enquanto há alegações de desequilíbrio financeiro. "Como que uma empresa opera, ano após ano, alegando milhões de déficit? Essa fase é muito importante", destacou Lívio Leite. A fase quatro será uma audiência pública, na qual usuários e ex-funcionários poderão dar seus relatos. "Vamos fazer em formato de audiência pública, todos os relatos, escutar tudo", concluiu o presidente da comissão.