O ministro Luiz Fux, do STF, votou nesta quarta-feira (10) pela absolvição de Jair Bolsonaro e cinco aliados no processo da trama golpista, rejeitando as acusações da PGR. Para ele, Bolsonaro apenas cogitou medidas de exceção, o que não configura crime.
Fux, porém, defendeu a condenação de Mauro Cid e do general Braga Netto por tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito. No caso de Cid, o ministro destacou participação em reuniões e troca de mensagens sobre ações golpistas, embora tenha afastado outros crimes.
O ministro também absolveu o almirante Almir Garnier, o general Augusto Heleno, o ex-ministro da Defesa Paulo Sergio Nogueira, o ex-ministro da Justiça Anderson Torres e o deputado Alexandre Ramagem, entendendo que não houve provas de participação efetiva em organização criminosa ou no golpe.
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Com o voto de Fux, o placar do julgamento ficou 2 a 1 pela condenação de Bolsonaro, restando ainda os votos dos ministros Cristiano Zanin e Cármen Lúcia, previstos para esta quinta-feira (11).
Primeira Turma do STF - julgamento da AP 2668 (Núcleo 1) - 10/9/2025 (manhã)
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