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Semas

Programa Família Acolhedora supera expectativa de inscrições em Dourados

Prefeitura registra 29 famílias interessadas em acolher temporariamente crianças e adolescentes vítimas de violência

Vivianne Nunes
Capital News

O apelo por solidariedade surtiu efeito. A Prefeitura de Dourados, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas), recebeu a inscrição de 29 famílias interessadas em participar do Programa Família Acolhedora — número acima do esperado e que poderá ampliar a rede de proteção a crianças e adolescentes em situação de violação de direitos.

“A população entendeu esse chamado solidário. Trabalhamos intensamente para apresentar a importância dessa ação e o prefeito Marçal Filho abraçou e divulgou a causa. O resultado é esse engajamento”, afirmou a secretária Shirley Flores Zarpelon.

O serviço, apoiado pelo Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS), oferece acolhimento temporário para menores afastados judicialmente do convívio familiar, em decorrência de abandono, maus-tratos, abuso sexual, negligência ou impossibilidade dos responsáveis cumprirem suas funções de cuidado e proteção.

Atualmente, Dourados conta com quatro crianças acolhidas pelo programa. A expectativa é que, com o aumento de famílias aptas, esse número cresça nos próximos meses.

A Semas agora inicia a fase de análise técnica dos cadastros, incluindo a documentação e entrevistas. As famílias selecionadas passarão por um curso de formação. O programa prevê um subsídio financeiro para ajudar nas despesas com os acolhidos.

Entre os critérios para participação estão: ter mais de 21 anos, disponibilidade de tempo, interesse em oferecer cuidado e uma moradia segura. O acolhimento é temporário e busca garantir um ambiente familiar, com atenção individualizada e vínculos afetivos, até que o menor possa retornar à família de origem ou, em casos extremos, ser encaminhado para adoção.

“O Família Acolhedora não é adoção. É proteção. É garantir que essas crianças passem por esse momento difícil cercadas de cuidado e dignidade”, concluiu Shirley.

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