“No Japão, demos passos importantes para que a carne bovina e suína sul-mato-grossense conquiste ainda mais espaço no mercado internacional. Estamos buscando novos caminhos para ampliar oportunidades e gerar emprego, renda e desenvolvimento para Mato Grosso do Sul”, afirmou o governador Eduardo Riedel.
Durante a Missão Internacional à Ásia, Riedel e representantes do Estado iniciaram conversas estratégicas para ampliar o acesso das carnes produzidas em MS ao mercado japonês, um dos mais importantes do mundo. As negociações envolvem produtores, associações do setor, frigoríficos e o Ministério da Agricultura e Pecuária.
No caso da carne bovina, o objetivo é incluir Mato Grosso do Sul na lista de estados autorizados a exportar para o Japão. Atualmente, o país asiático mantém restrições sanitárias a grande parte da carne brasileira, mas está em negociação para habilitar mais frigoríficos. "Existe um trabalho para abrir esse mercado a partir de novembro, porém seriam para os estados com status de livre da aftosa sem vacinação há dois anos", explicou o secretário de Desenvolvimento Jaime Verruck.
Verruck destacou que MS conquistou esse status há apenas um ano e que a prioridade agora é habilitar a carne sul-mato-grossense. "Quanto à carne suína, a partir do status de livre da aftosa também já projetamos a ampliação desse mercado, sendo que o japonês é o mais relevante. Trabalhamos nesse caminho junto aos produtores, associações e Ministério da Agricultura", acrescentou.
A entrada no mercado japonês é estratégica, já que o país é um dos maiores importadores mundiais e possui elevado poder aquisitivo. Segundo autoridades estaduais, a estratégia combina articulação técnica, liderada pelo Mapa e entidades representativas dos produtores, e diplomacia comercial, com negociações diretas com governos e empresas japonesas.
"É importante dialogar com todos os atores e protagonistas desse processo. Claro que as decisões passam pelas empresas, mas aqui na Ásia em especial as decisões também passam muito pelos governos. Por isso, a presença do Estado nessas reuniões é fundamental", destacou Riedel.
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