O avanço logístico na região leste do Estado ganhou novo fôlego após o Ministério dos Transportes aprovar a isenção fiscal solicitada pela Arauco. A portaria publicada nesta quinta-feira (27) autoriza o benefício de R$ 91,7 milhões, enquadrado no REIDI. Segundo o ministério, a medida “garante segurança jurídica ao empreendimento”.
A ferrovia prevista no projeto terá 56,8 km, incluindo linha principal, pátio de cruzamento e pera ferroviária. A Arauco afirma que o ramal “vai assegurar o transporte da celulose por uma rota mais eficiente”, conectando a futura fábrica à Malha Norte. Apenas essa etapa exige investimento de R$ 991 milhões.
A empresa já possui licença ambiental do Imasul e autorização da ANTT para executar a obra. A planta industrial, localizada a 50 km de Inocência, integra o Projeto Sucuriú e deve iniciar operações no fim de 2027, com capacidade produtiva estimada em 3,5 milhões de toneladas por ano.
Com investimento total de US$ 4,6 bilhões, o complexo é considerado estratégico para o Estado. Para o governo, a isenção fiscal “fortalece o ciclo de expansão da infraestrutura e atrai novos aportes”, estimulando desenvolvimento e geração de empregos na região.
Desenvolvimento regional e sustentabilidade
O Projeto Sucuriú marca a entrada da divisão de celulose da Arauco no Brasil, com investimento de US$ 4,6 bilhões. A planta ocupará uma área de 3.500 hectares, a cerca de 50 quilômetros do centro de Inocência, às margens do Rio Sucuriú.
As obras começaram em 2024, com previsão de operação para o fim de 2027. Durante a construção, a Arauco prevê 14 mil oportunidades de trabalho, além de 6 mil empregos diretos após o início das operações nas áreas industrial, florestal e logística.
A companhia também destaca o compromisso ambiental do empreendimento. Todas as etapas de implantação incluem monitoramento da biodiversidade local, identificação de espécies nativas e mapeamento de áreas prioritárias para conservação.
Saul Schramm/Secom
Com ambiente positivo em MS, fábrica de celulose vai gerar 14 mil empregos e levar ‘boom’ econômico a Inocência
O projeto consolida o Mato Grosso do Sul como um dos polos mais dinâmicos do setor florestal no país, reforçando o protagonismo da região no chamado Vale da Celulose Brasileiro.
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