Anderson Rodnei Padilha da Silva, de 26 anos, se apresentou na manhã desta terça-feira (21) na 2ª Delegacia de Polícia Civil. Acompanhado pelo advogado, Gustavo Bernades, o aposenmtadoconfessou para o delegado Weber Luciano de Medeiros, que disparou contra Eric Ricardo Amâncio de Lima, de 26 anos, morto na sexta-feira (17), em uma conveniência na rua Alfredo Nobel, no bairro Vila Nasser, em Campo Grande.
Segundo Weber, o autor afirmou durante depoimento que no dia do crime estava em companhia de um colega tomando uma cerveja. Devido ao horário, o dono do estabelecimento teria fechado o local para o público ficando apenas “André” ou “Sem Perna”, como Anderson é conhecido, e o colega dele, quando de repente Eric teria pulado o muro do estabelecimento e começou a cobrar uma dívida de “moai” que o sobrinho dele havia entrado e desistido.
Conforme o acusado, a mulher dele que era a responsável pelo o “moai”. “Ele chegou me xingando, bateu no meu rosto e falava que eu não queria pagar. Além disso, ele falou que foi me procurar para me matar e que a partir daquele momento, era tudo com ele. Ele que ia receber o dinheiro”, relatou Anderson ao responder que o valor do moai era de R$ 800.
Anderson que é deficiente físico e está há três anos em processo de aposentadoria pelo INSS devido a um acidente que sofreu de motocicleta, disse que saiu correndo para o carro dele e em seguida saiu do local.
Eric sem saber que Anderson estava armado, foi para casa da irmã dele, por onde “Sem Perna” passou e viu a vítima a quem chamou e ao atendê-lo, recebeu toda a descarga do revólver calibre 38. Anderson morreu no local.

Revólver calibre 38 com tanque para seis cápsulas descarregado contra a vítima que morreu na hora
Foto: Reginaldo Coelho/Capital News
LEVANTAMENTO
No levantamento feito pela polícia, consta que Anderson Padilha da Silva já tem algumas passagens por vias de fatos.
“Bem, agora vou ouvir as testemunhas. Essa é a versão dele. E ele já sabe que, se estiver mentindo vou mandar prendê-lo. O fato de ele ter se apresentado, não é um exemplo que deva ser seguido”, afirmou o delegado Weber Luciano de Medeiros, assegurando que cumprirá o que determina a lei e que Anderson responderá o crime em liberdade.
“Mas vou deixar claro, caso a história seja outra vou tomar as providências e pedir a prisão dele”, finalizou.
O prazo para a conclusão do inquérito pela Polícia Civil foi estipulado pelo delegado, em 30 dias.

O delegado Weber LUciano de Mederiso exibindo o revolóver usado por Anderson Padilha para matar Eric
Foto: Reginaldo Coelho/Capital News
renato 21/02/2018
não acredito nisso o andersom não faiz essas fitas
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