Campo Grande já registrou 113 mortes por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em 2025, conforme dados atualizados nesta terça-feira (13) pelo Painel de Síndromes Gripais e Respiratórias da CIEVS. Entre os óbitos, 39 foram causados por Influenza (A e B), 10 por Covid-19, 9 por vírus sincicial respiratório, 4 por rinovírus, 4 por outros vírus e 454 ainda não foram especificados.
Apesar da SRAG afetar mais as crianças, a maior letalidade ocorre em idosos com mais de 70 anos. A Capital já soma 1.373 notificações da síndrome, das quais 764 foram confirmadas, 195 seguem em investigação e 402 não foram especificadas.
“De 263 casos confirmados de Influenza em Campo Grande, 39 evoluíram para óbito. Isso representa uma taxa de letalidade de 14,83%”, informa o boletim. Em todo o Estado, a situação é ainda mais grave: dos 586 casos de Influenza, 68 resultaram em morte, com uma taxa de letalidade de 34,64%.
A vacinação segue abaixo da meta: “A cobertura vacinal para os grupos prioritários está em apenas 29,89%, muito abaixo dos 90% recomendados pelo Ministério da Saúde”, alerta o relatório. Entre os internados, 48,70% são idosos e 26,80% são crianças entre 1 e 9 anos.
Diante do aumento dos casos e da baixa adesão à vacina, a Secretaria de Saúde liberou a vacinação contra gripe para toda a população do Estado. Em Campo Grande, onde já foi decretada situação de emergência por causa da alta ocupação de leitos pediátricos, a imunização também está disponível para todos a partir dos seis meses de idade.
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