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Casa da Mulher
O advogado Erick Gustavo Rocha Teran, 43 anos, antes de atirar em sua própria cabeça, agrediu a ex-mulher de 36 anos, com taco de beisebol, depois de disparar duas vezes contra a mesma. O motivo foi a guarda dos filhos e a partilha dos bens, já que o advogado não aceitava o fim do relacionamento. O crime aconteceu enquanto a vítima redigia o acordo de separação.
Erick não aceita o fim do relacionamento. De acordo com a nota da Delegacia de Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM), a vítima e o autor estavam separados a dois meses. Eles se encontraram na segunda-feira (02) para resolver o divórcio de maneira amigável, quando em determinado momento ele se alterou.
Conforme nota divulgada à imprensa, a delegada explicou que vítima e autor estavam em processo de separação e combinaram de se encontrar na manhã desta segunda-feira (02), no escritório de advocacia dele, localizado no centro de Campo Grande. Eles não estavam mais juntos há aproximadamente dois meses e o objetivo era resolver o divórcio de forma amigável. "No local o autor teria ficado nervoso por não aceitar o fim do relacionamento e enquanto a vítima redigia o acordo no computador agrediu a vítima com três golpes utilizando um taco de beisebol pelas costas e quando esta reagiu indagando o porque ele estava fazendo isso o mesmo retirou um revólver do seu bolso disparou uma vez contra a vítima que a acertou no braço, disparou mais uma vez mas não chegou a acertar na vítima que correu do local ferida e saiu pedindo socorro em uma conveniência próxima ao local. Que enquanto a vítima saiu do escritório pode escutar mais um disparo de arma de fogo", informa a nota.
Os policiais encontraram o acusado caído no banheiro com um tiro na testa. Ele foi socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e encaminhado para a Santa Casa, onde não resistiu e morreu. Já a vítima também foi encaminhada para a Santa Casa, mas não corre risco de morte. O caso segue sob investigação da Deam.
Confira a nota na íntegra:
A Polícia Civil do Estado de Mato Grosso do Sul através da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher vem através deste canal, passar informações a respeito do Boletim de Ocorrência 6034/20 registrado na data de 02.11.2020 as 14:18 horas referentes ao crime de Feminicídio na forma tentada e posterior suicidio do autor em Campo Grande-MS.
Segundo informações apuradas no local do crime, o autor E. G. R. T de 43 anos teria combinado de se encontrar com sua ex- esposa I. M. A de 36 anos em seu escritório de advocacia para acertarem questões referentes a guarda dos filhos em comum e partilha de bens, considerando que estão separados de fato há dois meses. No local o autor teria ficado nervoso por não aceitar o fim do relacionamento e enquanto a vítima redigia o acordo no computador agrediu a vítima com três golpes utilizando um taco de beisebol pelas costas e quando esta reagiu indagando o porque ele estava fazendo isso o mesmo retirou um revólver do seu bolso disparou uma vez contra a vítima que a acertou no braço, disparou mais uma vez mas não chegou a acertar na vítima que correu do local ferida e saiu pedindo socorro em uma conveniência próxima ao local. Que enquanto a vítima saiu do escritório pode escutar mais um disparo de arma de fogo. Que o proprietário do prédio acionou a
Polícia Militar que chegou ao local e encontrou o autor caído ao solo no banheiro com um ferimento de arma de fogo na região da testa ainda com vida. Que foi acionado o Samu que o encaminhou a Santa Casa. A arma de fogo utilizada foi encontrada em cima da pia do banheiro sendo encaminhada para a perícia, juntamente com os projéteis e o taco de beisebol. O autor não resistiu aos ferimentos e veio a óbito na Santa Casa.
A vítima encontra-se internada para a realização de exames não correndo risco de morte, acompanhada de sua genitora e ciente do óbito do autor. Em consulta ao sistema não localizamos nenhuma ocorrência registrada pela vítima contra o autor bem como não havia pedido de medidas protetivas anteriores. Segundo a vítima o autor não era agressivo, mas não aceitava o fim do relacionamento de quatorze anos.
A investigação segue na DEAM.
