Quatro meses após a execução de Moraci Pereira Brandão, de 48 anos, na região das Moreninhas, em Campo Grande, três suspeitos foram presos na última quarta-feira (11) em Ribas do Rio Pardo, a 100 km da capital. A ação foi realizada por equipes da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) em conjunto com a Polícia Militar.
Logo após o crime, ocorrido no dia 12 de fevereiro, as autoridades apreenderam as armas de fogo usadas no homicídio. Elas estavam enterradas dentro de um cano de PVC em um imóvel desocupado no bairro Jardim das Cerejeiras. As investigações apontaram um plano detalhado, com uso de três veículos para a execução e outro carro que monitorou a rotina da vítima por dias.
De acordo com a polícia, cinco pessoas participaram diretamente da ação: três estavam no Gol usado na abordagem, um dirigia uma Sorento e outro monitorava a vítima. O crime foi motivado por desentendimentos entre faccionados e Moraci, que havia cumprido pena por tráfico de drogas. A execução é tratada como “pistolagem”, com suspeita de mandantes por trás do homicídio.
Com indícios de que um novo crime semelhante poderia acontecer, a Polícia Civil solicitou a prisão preventiva dos envolvidos, pedido que foi aceito pela Justiça. Os suspeitos foram presos quando estavam reunidos dentro de uma Mercedes em Ribas do Rio Pardo. As investigações seguem para localizar outros envolvidos e identificar os mandantes.
O crime foi registrado por câmeras de segurança. As imagens mostram Moraci dirigindo um carro preto quando é seguido por um Gol branco. Os criminosos descem do veículo e atiram diversas vezes. A vítima ainda tenta fugir entrando em casa, mas é atingida e não resiste.
