Três pessoas, de 24, 28 e 35 anos, foram presas em flagrante por latrocínio, ocultação de cadáver e porte de arma de fogo em Campo Grande e Ribas do Rio Pardo nesta quinta-feira (13). O corpo da vítima foi localizado e o veículo que havia sido furtado.
Segundo informações, a Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros (GARRAS) recebeu a informação de que um taxista, de 35 anos, havia desaparecido, com o seu carro, um Toyota Corolla, na última quarta-feira (12) em Ribas.
Diante das informações, foram realizadas buscas e localizaram o veículo do taxista na Vila Santa Dorotheia, na Capital. A partir de então, considerando que houve a confirmação de que o taxista realmente se encontrava desaparecido, as diligências se concentraram na identificação dos eventuais suspeitos e nas suas respectivas localizações.
Os investigadores conseguiram apurar que o grupo criminoso que havia deixado o veículo da vítima na Capital era formado por três indivíduos e, além disso, após abandonar o veículo, eles se dirigiram a um hotel na avenida Afonso Pena, ainda em Campo Grande. De posse destas informações, foram identificados cada um dos integrantes do grupo.
O autor, de 35 anos, foi preso enquanto estava hospedado em um dos quartos do hotel na Capital, embaixo do colchão foi encontrado um revólver calibre 38, com uma munição a pronto emprego.
Já o segundo autor, de 28 anos, foi preso no bairro Estoril, em Ribas, na sua própria residência. Com ele foi encontrado uma munição calibre 38, com as mesmas características da munição apreendida no revólver encontrado no hotel.
O terceiro autor, de 24 anos, foi preso em uma pousada no bairro Universitário, também em Campo Grande.
Após a prisão dos três envolvidos, as equipes se empenharam na localização da vítima. O taxista foi localizado próximo ao local do crime, já sem vida, o corpo apresentava sinais de disparo de arma de fogo.
A Polícia Civil representou pela conversão da prisão em flagrante dos suspeitos em prisão preventiva, o que será objeto de análise pelo Ministério Público e pelo Judiciário, que se manifestaram neste sentido em audiência de custódia.