Apesar de recentes recordes, a indústria do cinema ainda é cenário para problemáticas quanto ao seu acesso, uma vez que o processo histórico de urbanização, atrelado à insuficiência de políticas públicas, corroborou para empecilhos em sua democratização.
No Brasil o acesso igualitário ao bem cultural é assegurado pela CF/88.
O cinema é um meio de garantir cultura e senso crítico do cidadão. Faz-se necessário, em vista disso, que o Ministério da Cidadania, que recentemente incorporou o Ministério da Cultura em suas funções, invista no aumento de salas de cinemas em regiões defasadas, por meio de incentivos fiscais, com a finalidade de garantir interesse de empresas privadas.
Só será possível a democratização do acesso ao conhecimento, tornando igualitário o conhecimento dos tempos modernos.
A ideia é democratizar para surdos, cegos, cadeirantes, idosos; democratizar também para as classes menos favorecidas. Podemos pensar em agentes para intervenções como o Governo, as escolas, os empresários donos de salas de cinemas, empresários que podem investir na exibição de filmes.
Embora algumas medidas para que ocorra essa democratização já tenham sido tomadas, como exemplo, pode-se citar a meia entrada em alguns dias da semana, ou meia entrada para doadores de sangue, estudantes etc.; ainda há muito o que se fazer. Pois, são muitas as causas da falta de acesso cultural advindos pela desigualdade social; aliado ao baixo investimento na área cultural.
*Elizangela Martins Souza Rodrigues
Advogada, Mediadora e Conciliadora Judicial do Nupemec (TJ-MS) em formação (2019); Graduada em Direito pelo Centro Universitário Anhanguera Unaes I (2014), com Especialização em Direito Penal e Processo Penal (2016); e Especialização em Docência no Ensino Superior pelo Portal Educação UCDB (2016), Cursando Letras Português Licenciatura (2018). Atuante na área Criminal, Civil, Família e Sucessões, Consumidor, Trabalhista e Juizados Especiais com registro profissional desde (2015) na Ordem dos Advogados do Brasil/ MS.
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