Como forma de prevenção de doenças da vesícula, é importante que as pessoas procurem um médico rotineiramente para avaliar a sua saúde digestiva. Por meio de uma anamnese, entrevista que permite estabelecer uma avaliação e diagnóstico do indivíduo, ele pode identificar fatores de risco.
A existência de algum pequeno sintoma ou histórico familiar pode direcionar a solicitação de exames que permitem diagnosticar as doenças mais cedo, prevenir complicações e até o desenvolvimento de doenças malignas relacionadas à vesícula biliar.
Os grupos de risco para a formação de cálculos na vesícula são mulheres obesas que tomam anticoncepcionais e sofrem de doenças hepáticas. Nesse sentido, as pesquisas na área buscam diminuir a chance de desenvolvimento de doenças virais, diminuir a obesidade e tentar atuar no metabolismo de formação do cálculo, que está relacionado ao excesso de colesterol na bile.
Já existem medicações modernas que atuam nessas áreas, mas ainda não apresentam um resultado tão satisfatório que permita ao indivíduo um sucesso de tratamento que garanta que ele nunca mais vai ter doença calculosa da vesícula. Há também cirurgias minimamente invasivas e seguras; e a cirurgia robótica, principalmente nas intervenções maiores e mais delicadas, é a última fronteira no tratamento operatório.
*André de Moricz
Mestre e Doutor em Medicina (Cirurgia) pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCMSCSP), é Professor Adjunto, Chefe do Grupo de Vias Biliares e Pâncreas do Departamento de Cirurgia da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Contato: [email protected]
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