A vida, como a conhecemos, é absolutamente fugaz.
Durante nossa existência vivenciamos situações, pessoas e caos que, pouco importando onde estamos, parecem nos seguir até que descobrimos as lições que devemos aprender e com elas sofremos uma grande mudança.
A vida passa rápido, as coisas se transformam numa velocidade alucinante e, por vezes, os homens nem dão conta do tempo, que é inexorável e acaba por nos transformar.
A vida, como ela é, é um processo de construção.
A vida nos dá, mas também nos tira.
A angustia de uma dificuldade, de uma perda, não pode superar a alegria de um novo amanhecer quando a todos é dada oportunidade de tentar de novo.
Daí a importância do exercício da fé raciocinada porque, para o bom viver, é preciso que o homem entenda a verdadeira razão da existência.
Se em algum momento, por qualquer motivo, vieres a cair, levanta e segue adiante, sabendo que tudo é aprendizagem e passageiro.
Ainda que possamos vislumbrar somente cada dia de nossa existência, nossos dias, todos os dias, somos conduzidos a um único lugar, o lugar de onde viemos. Por isso, é preciso praticar a caridade, sendo bondoso com outros e também conosco.
É importante lembrar que sempre, mas, sobretudo, nos momentos das nossas maiores angustias, somos amparados pelas mãos firmes e generosas do Pai, que não desampara nenhum de seus filhos.
Nos momentos de dificuldades, aquieta seu coração, aceita a prova que lhe é colocada, inclusive para poder enfrentá-la de uma maneira que as aflições sejam amenizadas.
Serenidade, confiança, resignação e fé, ajudam-nos a superar os momentos das nossas maiores, porque mantêm os corações em harmonia.
*Paulo Eduardo de Barros Fonseca
Vice-presidente do Conselho Curador da Fundação Arnaldo Vieira de Carvalho, mantenedora da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.
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