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Nacional Quinta-feira, 05 de Junho de 2008, 16:03 - A | A

Quinta-feira, 05 de Junho de 2008, 16h:03 - A | A

Lula diz que governo não tem medo de debater sobre preservação ambiental

Redação Capital News (www.capitalnews.com.br) (JG)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva alertou hoje (5) que o Brasil terá que enfrentar um forte debate mundial sobre preservação ambiental, mas que o governo não tem medo dessa discussão.

“Senti um pouco na FAO [reunião da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, em Roma, que discutiu segurança alimentar] o quanto vamos ser atacados e com os mais diversos argumentos, inclusive sobre a questão da Amazônia”, afirmou no discurso em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente.

“Não temos preocupação em fazer esse debate em nenhum lugar do mundo sobre a preservação e o desmatamento, que eles tanto nos provocam”, disse.

Lula reafirmou que existem muitos palpiteiros que querem opinar sobre como o Brasil deve preservar a Amazônia, e fez uma comparação com a água benta de igreja.

“De vez em quando fico pensando que a Amazônia é igual aqueles vidros de água benta que têm nas igrejas e todo mundo acha que pode meter o dedo. Basta ser católico e entrar na igreja que quer colocar o dedo para se benzer”.

O presidente disse que não é egoísta e que quer partilhar com a humanidade os benefícios da preservação ambiental da Amazônia. “Queremos partilhar com a humanidade, queremos que todos respirem o ar verde produzido pelas nossas florestas”.

Lula disse acreditar que em maneira de preservação ambiental, não existe no mundo um exemplo como o Brasil.

“A Europa, por exemplo, só tem 0,3% da sua floresta nativa em pé. O Brasil ainda tem 69%”.

O presidente defendeu punição mais rígida para as pessoas que fazem queimadas na Amazônia.

Na cerimônia foram assinados decretos instituindo três novas unidades de conservação, sendo duas reservas extrativistas e um parque nacional. O presidente também assinou uma mensagem ao Congresso Nacional do projeto de lei que institui a Política Nacional sobre Mudanças Climáticas.

Também foi autorizada a criação de um grupo de trabalho interministerial para acertar os detalhes do Fundo de Proteção e Conservação da Amazônia.

De acordo com o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, embora vá receber doações nacionais e internacionais, o fundo será soberano.

“O Fundo vai permitir aplicar centenas de milhares de dólares de forma autônoma e soberana”, disse Minc, acrescentando que os doadores não terão acento na administração fundo e, portanto, não poderão interferir em qualquer decisão. (Agência Brasil)


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