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Nacional Quarta-feira, 30 de Maio de 2018, 11:19 - A | A

Quarta-feira, 30 de Maio de 2018, 11h:19 - A | A

Greve dos petroleiros

Greve dos petroleiros começa por refinarias, terminais e plataformas

Por decisão do TST, os sindicatos dos grevistas deverão pagar multa diária de R$ 500 mil em caso de descumprimento

Flávio Brito
Capital News

Divulgação/FUP

Greve dos petroleiros começa por refinarias, terminais e plataformas

Petroleiros mantêm paralisação, mesmo com decisão do TST

A Federação Única dos Petroleiros (FUP)  anunciou nos primeiros minutos desta quarta-feira (30) que, mesmo com a liminar do Tribunal Superior do Trabalho (TST) que considerou a greve abusiva, a paralisação da categoria foi iniciada e atinge refinarias, terminais e plataformas da Bacia de Campos. O movimento programou atos e manifestações ao longo do dia.

 

Pelo balanço da FUP, os trabalhadores cruzaram os braços nas refinarias de Manaus (Reman), Abreu e Lima (Pernambuco), Regap (Minas Gerais), Duque de Caxias (Reduc), Paulínia (Replan), Capuava (Recap), Araucária (Repar), Refap (RS), além da Fábrica de Lubrificantes do Ceará (Lubnor), da Araucária Nitrogenados (Fafen-PR) e da unidade de xisto do Paraná (SIX).

 

A FUP informou que não houve troca dos turnos da 0h nos terminais de Suape (PE) e de Paranaguá (PR). Segundo a federação, na Bacia de Campo os trabalhadores também aderiram à paralisação em diversas plataformas.

 

“Também nesta quarta-feira, serão realizados atos e manifestações em apoio e em solidariedade à luta dos petroleiros contra a política de preços imposta pelo presidente da Petrobrás, Pedro Parente, que gerou uma escalada de aumentos abusivos no gás de cozinha e nos combustíveis”, afirma a diretoria da federação e nota.

 

Reivindicações

Os petroleiros afirmam que o movimento é uma reação à política de preços dos combustíveis, de crítica à gestão na Petrobras e contra os valores cobrados no gás de cozinha e nos combustíveis.

 

A paralisação dos petroleiros ocorre três dias depois de o presidente Michel Temer e equipe negociarem um acordo com os caminhoneiros. Por mais de uma semana, os caminhoneiros pararam o país, provocando desabastecimento nos postos de gasolina, supermercados e prejuízos à economia.

 

Decisão do TST

A ministra  Maria de Assis Calsing, do TST, declarou a ilegalidade da greve a pedido de Advocacia-Geral da União (AGU). Para a advocacia, a greve dos trabalhadores, em meio ao quadro de desabastecimento provocado pela paralisação de caminhoneiros, trará prejuízos gravíssimos à sociedade, tendo em vista o potencial para prejudicar o abastecimento do mercado interno de gás natural, petróleo e seus derivados.

 

Ao analisar o caso, a ministra entendeu que a greve seria abusiva e "realizada para incomodar". Pela decisão, os sindicatos dos grevistas deverão pagar multa diária de R$ 500 mil em caso de descumprimento e também estão impedidos de travar o trânsito de mercadorias e pessoas nas refinarias. 

 


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