Enquanto no Brasil o Ministério da Saúde não sabe se compra vacinas contra a Covid-19 e não sabia sequer que precisaria de seringas para tal, países por todo o mundo seguem iniciando programas de vacinação. Na América Latina, depois de México, Costa Rica e Chile, mais um país anunciou que irá vacinar a população. Segundo a agência estatal Télam, a Argentina começa nesta terça-feira (29) campanha de vacinação. No país vizinho, foram registrados 1,6 milhão de casos, com 42.501 mortes até esse sábado (26).
A Argentina recebeu primeiro lote com 300.00 doses da Sputnik V após acordo com o laboratório russo Gamaleya, uma das duas vacinas aprovadas juntamente com a elaborada pelo laboratório americano Pfizer. De acordo com a informação oficial, profissionais da saúde e grupos de risco são prioridade. “A ideia é que quando o outono chegar, tenhamos vacinado a maior quantidade das pessoas de risco”, disse o presidente Alberto Fernández.
Fernández se reuniu por videoconferência com os governadores das províncias para definir a data de início da campanha. Os detalhes do plano estratégico de aplicação das vacinas serão informados nas próximas horas, segundo fontes oficiais citadas pela imprensa local.
Além do laboratório russo e da Pfizer, a Argentina tem acordo assinado com a Universidade de Oxford junto com a farmacêutica AstraZeneca, e faz parte do consórcio Covax, da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Para tentar conter o avanço da covid-19 no país, o distanciamento social obrigatório é adotado desde 9 de novembro, quando foi suspenso o isolamento que esteve em vigor desde 20 de março.
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