Tapar buracos, uma atividade que obrigatoriamente deve ser realizada pelos órgãos públicos, vem sendo realizada por um desempregado em uma estrada do Estado. Jonas da Silva é um jovem que mora em Amambai e que praticamente todos os dias de manhã se desloca até o trecho que liga Sanga Puitã e Eldorado para colocar terra sobre os buracos formados na rodovia que está com o asfalto degradado.
Jonas segue até o trecho conhecido como Guaíra-Porã em uma motocicleta com uma pá, uma carriola e começa a tapar os buracos. Muitos motoristas que passam pelo local acabam doando alguns trocados ao rapaz que diz conseguir tirar de R$ 25 a R$30 ao dia. “Muitos motoristas passam direto, mas vários deles param, elogiam meu trabalho e criticam a falta de ação do Governo do Estado para resolver do problema”, afirma.
A manutenção das rodovias da região, antes realizada por funcionários da Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos de Mato Grosso do Sul) agora está a cargo de uma empresa terceirizada, contratada pelo Governo do Estado exclusivamente para esse fim.
O trabalho de “tapa-buracos” realizado pela empresa é realizado de forma lenta, por conta disso, o asfalto já castigado pelo longo tempo de uso sem uma ação de recuperação adequada, acaba se deteriorando com rapidez e quando a equipe de manutenção conclui o trabalho “paliativo” em um determinado trecho, o trecho recuperado anteriormente já está em condições precárias novamente. (Com informações de A Gazeta News)