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Interior Terça-feira, 16 de Junho de 2009, 16:27 - A | A

Terça-feira, 16 de Junho de 2009, 16h:27 - A | A

Movimento Empresarial quer mudança do nome de MS

Alessandro Perin - Redação Capital News

Movimento Empresarial quer mudança do nome de MS O Movimento Empresarial pela Mudança do Nome de Mato Grosso do Sul para Estado do Pantanal entregou um manifesto, na manhã desta terça-feira, aos deputados estaduais. O coordenador da Liga Pró Estado do Pantanal, Wagner Sávio, ocupou a tribuna, por proposição do deputado estadual Diogo Tita (PMDB), para falar do movimento.

A mudança de nome é apoiada pelas federações da Indústria (Fiems), do Comércio (Fecomércio), da Câmara dos Dirigentes Lojistas, de Associações Comerciais, do trade turístico, entre outros.

Sávio destacou que o documento é um "ato de amor ao nosso Estado". "Não temos identidade lá fora", frisou, sobre a constante confusão feita com o vizinho Mato Grosso. "Não temos o contraponto do norte, vamos ser para sempre Mato Grosso", lamentou.

Ele destacou que nenhuma via da Capital se chama Mato Grosso do Sul, enquanto uma das principais avenidas da cidade faz homenagem ao Mato Grosso. Sobre a confusão, ele citou o Tocantins, que apesar da recente criação, não é confundido com Goiás.

Sobre a denominação Pantanal, ele explicou que se trata de um nome mágico e mercadológico. Contou que na Paraíba, sua terra natal, vários estabelecimentos comerciais se chamam Pantanal.

Wagner Sávio é o coordenador da Liga Pró Estado do Pantanal, criada há 10 anos, e do Movimento Empresarial instituído no ano passado.
O líder do PR, o deputado estadual Antônio Carlos Arroyo ocupou a tribuna, no grande expediente da sessão ordinária de hoje, para defender a realização de plebiscito, junto com as eleições de 2010, para consultar a população sobre a mudança de nome do Estado de Mato Grosso do Sul para Pantanal. "Será custo zero", destacou.

Ele disse que a realização de pesquisas de opinião pública não o preocupam nem intimidam.
Sobre a acusação de que os deputados possuem temas mais importantes para debater, Arroyo ressaltou que outros temas não foram esquecidos. Os 24 parlamentares estaduais continuam cobrando ações nas áreas de saúde, educação e segurança pública, entre outros, e apresentando projetos.

Ele ainda descartou custos adicionais com as alterações feitas em documentos e escrituras. Arroyo frisou que alguns possuem documentos com a denominação Mato Grosso até hoje. "A mudança vai ser gradativa", ressaltou, reconhecendo que ficou surpreso com o grande apoio empresarial em defesa da mudança do nome para Estado do Pantanal.

O líder do PR ainda afirmou que artigos das Constituições Estadual e Federal permitem que a mudança seja feita pela Assembléia Legislativa. O jurista André Borges Netto, por exemplo, opinou que a mudança de nome do Estado pode ser feita por meio de proposta de emenda constitucional (PEC). Outros avaliam que só o Congresso Nacional pode fazer esta mudança.

Ele ainda leu uma carta enviada ao Correio do Estado, no qual defende o debate sobre a mudança de nome do Estado e a realização de um plebiscito. "Quem tem medo do plebiscito? Por que não realizar o plebiscito? Nós estamos mais do que nunca, indo ao encontro da população, dos empresários", ressaltou.
 

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