O prefeito de Corumbá, Ruiter Cunha, classificou como fundamental a manutenção da parceria com o Sistema Fiems no município, principalmente para estruturar a criação da ZPE (Zona de Processamento de Exportação), que também está sendo chamada de Zona Franca. Ele destaca que todos os esforços devem estar concentrados na estruturação da ZPE, que deve atrair novas indústrias para Corumbá e fomentar o desenvolvimento do Estado.
Ruiter Cunha lembra que uma reunião já ocorreu este ano na Casa da Indústria, em Campo Grande, para discutir o assunto e um novo encontro deve ser agendado nesse sentido. “Temos de trabalhar para atrair novas indústrias e nesse sentido, a Fiems é uma importante parceira. A ZPE é um espaço voltado para a industrialização de produtos, a Federação conhece bem a realidade dos empresários e juntos teremos condições de atraí-los”, disse.
Aliado à atração de novas empresas para Corumbá, o prefeito considera imprescindível as ações do Sesi, Senai e IEL. “Atingindo nosso objetivo, que é a atração de novas empresas, precisamos de apoio técnico, como estagiários capacitados, de qualificação da mão-de-obra para atender as indústrias, e também de educação, saúde, esporte, lazer e responsabilidade social para os industriais e industriários”, pontuou o prefeito.
No início do ano, representantes da Prefeitura de Corumbá - secretários municipais, Fermiano Yarzon (Desenvolvimento Industrial e Econômico) e Cássio da Costa Marques (Gestão Governamental) - estiveram na Casa da Indústria, onde se reuniram com o presidente da Fiems, Sérgio Longen. Na ocasião, Longen garantiu o apoio à Prefeitura de Corumbá na estruturação da ZPE ao ressaltar que a missão da Fiems é trabalhar pelo desenvolvimento do Estado e nesse sentido não vai poupar esforços. “Vamos estudar a legalidade da situação atual da ZPE para prospectar investidores”, ressaltou.
De acordo com o secretário Fermiano Yarzon, que apresentou um balanço da infra-estrutura de logística e industrialização disponível hoje no município, a zona franca vai funcionar como pólo concentrador de carga para atender a demanda de exportação das mineradoras, da Bolívia e de todo o Estado. “Hoje são dez mineradoras, mas apenas duas tem porto. Se hoje a capacidade de produção dessas mineradoras é de 4 milhões de toneladas por ano, só com o projeto de expansão da MMX, serão cerca de 30 milhões de toneladas ao ano e sem porto para exportar”, ressaltou.(Com assessoria)