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Frajola foi reconhecido primeiro animal comunitário no Estado.
Inédito em Mato Grosso do Sul, o ‘Programa Animal Comunitário’ presta suporte a tutores voluntários e já atende quase 200 animais de “vida livre” em Campo Grande. A ideia da iniciativa é contribuir com pessoas que assumem cuidados com pets sem donos por meio da oferta de serviços como: microchipagem, castração, vacinação antirrábica e atendimento veterinário.
Desde março, quando houve o lançamento do programa, 187 animais foram atendidos e tiveram proporcionada melhor qualidade de vida. Segundo a Prefeitura, que é apoiadora da ação, um dos critérios obrigatórios para cadastro de animais é que cada um deles (ou grupo) tenha dois tutores responsáveis.
O primeiro animal adotado pelo programa e reconhecido comunitariamente é o gato Frajola. O caso dele ganhou bastante repercussão após, por meio de decisão da Justiça, ganhar o direito de viver livre em um condomínio da Capital.
Pablo Chaves é advogado e um dos tutores do gato. Ele defende a iniciativa. “Congrega objetivos de preservar a vida de animais de vida livre, para que permaneçam saudáveis, propiciando assim a relação do animal com as pessoas que criam vínculos afetivos com esses seres. O programa proporciona dignidade a esses animais, pois oferece o controle populacional e principalmente, controle de doenças”.
A jornalista Brasiluza Neves, que também é tutora responsável pelo Frajola, pontua benefícios. “O Animal Comunitário trouxe um pouco mais de dignidade para esses animais que são abandonados nas ruas. Podem ser vacinados através do programa, vermifugados, microchipados, castrados. Inclusive a castração diminui a questão dessa população tanto de gatos quanto de cães abandonados pela cidade".
Sobre o programa
Atualmente, o 'Programa Animal Comunitário' conta com três cadastros efetivos. Além do Frajola, uma colônia de gatos no Jardim Autonomista e o Grupo Proteção Felina da UFMS. No total são seis tutores e 187 animais cadastrados.
O Decreto n. 15.147 regulamenta a operacionalização do Programa Animal Comunitário, conforme disposto na Lei Complementar n. 395, de 1º de setembro de 2020.
Os interessados em participar e realizar o cadastro deverão seguir algumas etapas, que são eliminatórias:
1- Requerimento preenchido com todas as informações;
2- Entrega de Documentos Pessoais;
3- Triagem do(s) animal(is), dos tutores e do ambiente;
4- Encaminhamento do(s) animal(is) para procedimentos que os habilitem a participar do programa;
5- Capacitação dos Tutores;
6- Efetivação do Cadastro;
7- Adoção Comunitária;
A inscrição deve ser feita pessoalmente na Subsecretaria do Bem-Estar Animal (Subea). É necessário o agendamento prévio por meio do telefone 2020-1397. E também através de um formulário disponível no https://www.campogrande.ms.gov.br/subea/downloads/requerimento-animal-comunitario/ , que deve ser preenchido e enviado para o e-mail [email protected].
Os interessados também podem acessar o regulamento do Programa no link
https://www.campogrande.ms.gov.br/subea/downloads/regulamento-animal-comunitario/.
