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Cotidiano Sexta-feira, 26 de Novembro de 2021, 11:59 - A | A

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Alerta: Mato Grosso do Sul registra surto da doença ‘mão-pé-boca’ em crianças

Causada pelo vírus Coxsackie e Enterovírus podem provocar aftas na boca e lesões nas mãos e nos pé

Elaine Silva
Capital News

Daiane Mendonça/Secom-RO

Alerta: Mato Grosso do Sul registou surto da doença ‘mão-pé-boca’ em crianças

Doença ‘mão-pé-boca’ em crianças

Mato Grosso do Sul está em alerta para ocorrência de surto da ‘Síndrome Mão-Pé-Boca’ em crianças menores de cinco anos. Contagiosa, a doença é causada pelo vírus Coxsackie e Enterovírus e podem provocar aftas na boca e lesões nas mãos e nos pés. A doença pode se manifestar em até sete dias e ser transmitida até quatro semanas após a recuperação.

 

Alerta foi emitido pela Secretaria de Estado de Saúde (SES), por meio da Coordenadoria Estadual de Vigilância Epidemiológico. Segundo a Coordenadora Estadual de Vigilância Epidemiológica, Ana Paula Rezende de Oliveira Goldfinger, a transmissão acontece por meio do contato direto com a saliva, muco (secreções), fezes ou alimentos contaminados.

 

“É um vírus que acomete, principalmente, crianças menores de cinco anos. A ‘Síndrome Mão-Pé-Boca’ pode causar febre alta nos dias que antecedem as lesões na boca, amígdalas e faringe, além de bolhas nas plantas dos pés e mãos, nádegas e região genital. Ainda pode ocasionar dor de cabeça, dor de garganta, mal-estar, irritabilidade, vômito, diarreia e até a perda de apetite, bem como, apresentar dificuldade de engolir e muita salivação”, explica via assessoria a coordenadora.

 

Cuidados

A criança ao ser diagnosticada com a Síndrome ‘mão-pé-boca’ deve permanecer em repouso em casa e tomar bastante líquido, além de alimentar-se bem. “O recomendável é oferecer a criança alimentos pastosos como purês e mingaus, gelatinas e sorvete, por serem mais fáceis de engolir. Bebidas geladas, como sucos naturais, chás e água são indispensáveis e necessárias para a hidratação delas”.

 

Outra recomendação é para quem for manipular a criança, lavar as mãos após a troca de fraldas e o uso de lenços, e fazer o descarte em lixo fechado. Se a criança for maior, lavar as mãos dela com água e sabão também. Fazer o uso de etiqueta respiratória ao tossir ou espirrar - cobrir a boca com um lenço ou o antebraço. Evitar beijar a criança.

 

Tanto em casa quanto no ambiente escolar, a recomendação é higienizar a superfície, objetos, principalmente, os brinquedos ou maçanetas que possam ter contato direto com a saliva, secreções e até fezes. De acordo com a SES, o ideal é que se use um pouco de água sanitária diluída em água para fazer a desinfecção do ambiente.  Recomenda-se também a não compartilhar mamadeiras, talheres, copos ou lençóis.

 

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