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Esporte Segunda-feira, 20 de Outubro de 2014, 09:13 - A | A

Segunda-feira, 20 de Outubro de 2014, 09h:13 - A | A

Zebra: Operário é surpeendido, joga mal e perde o jogo após um ano longe de Campo Grande

Gilson Giordano - Capital News (www.capitalnews.com.br

O reencontro do Operário com os torcedores neste último sábado, (18), no estádio “Olho do Furacão” no campo do Cene, deixou um gosto amargo para ambos, com a derrota sofrida para o Campo Grande por 1 x 0, resultado esse que não tira a vaga do time alvinegro e mantém as remotas chances de uma classificação do time vencedor que ainda tem um saldo negativo de nove gols e agora três pontos ganhos.

O JOGO

Com um público de quase 200 pessoas – entre pagantes e não pagantes – e uma temperatura elevada o Operário deu a falsa impressão que venceria com facilidade, tal como aconteceu no jogo de ida, em Rio Brilhante, quando venceu por 5 x 0.

Essa falsa impressão veio à tona com uma boa na trave, logo aos três minutos de jogo, através do atacante de Erick. O Campo Grande sentiu o susto e se posicionou de forma defensiva e tentava chegar através dos contra-ataques até certo ponto esporádicos.

Além de encontrar um time bem posicionado no setor defensivo, os jogadores do Operário passaram a ter outro tipo de problema durante o jogo: a qualidade do gramado irregular que dificultava o domínio de bola dos operarianos, bem mais técnicos.

O jogo ser arrastava sem gols e a torcida a cada bola jogada perdida ou uma jogada errada, passou a se irritar e a cobrar de forma mais efusiva uma participação mais aguda do time que tentava a todo o momento, mas esbarrava no bom posicionamento do time do Campo Grande, que aos poucos estava conseguindo o seu intento que era de não tomar gols nos minutos iniciais e enervar torcida e jogadores do Operário.

Fim do primeiro tempo e o Campo Grande já se dava por vitorioso, pois conseguiu colocar em prática o que havia sido proposto: não tomar gols nessa primeira parte da partida.

No intervalo, o técnico Gilmar Calonga tentou manter o controle dos jogadores. Apesar dessa tranqüilidade do técnico, Johnny, não estava bem. Não se sabe se foi questão técnica ou a irregularidade do gramado, tanto que ele não conseguiu imprimir a costumeira velocidade imposta por ele, já demonstrada no campo do estádio Ninho da Águia.

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A torcida compareceu depois de quase um ano sem ver o Galo jogar na Capital, mas ficou decepcionada com o resultado final
Foto: A. Ramos/Capital News

2º TEMPO

O Segundo tempo começou da mesma forma que primeiro, com o Operário tentando chegar ao gol e o Campo Grande se fechando de forma definitiva dificultando sobremaneira as ações do time alvinegro que a essa altura já ouvia mais os apupos dos torcedores.

Em uma das jogadas de contra ataque bem concatenado pelo Campo Grande, o time chegou ao gol que aconteceu aos 24 minutos, através de Lelo, em cobrança de pênalti muito contestado pelo time operariano que “peitou” o árbitro Alan Larios Rios. 

Justamente na volta de André Moreto, ao gol do Galo, o time volta a perder na competição.

Com o placar adverso o técnico Gilmar Calonga mexeu no time e tirou Johnny e colocou Fabinho que conseguiu dar sangue novo ao ataque, mas diante de uma postura sólida e defensiva do Campo Grande, estava difícil entrar na área da equipe “vermelha”.

Insatisfeito, Gilmar buscou outra alternativa e colocou o jogador Wellison, que foi para a lateral e tirou de Alex Franco, deslocando para o meio campo Rafael Ricardo, que deu mais mobilidade ao setor ofensivo com trocas de passes rápidos com Uelison Santana, no entanto todas as tentativas do time alvinegro acabavam frustradas, devido até certo ponto ao excesso de nervosismo por parte dos jogadores na tentativa de resolver o problemas ou, pela postura defensiva do Campo Grande.

E em uma dessas trocas de passe entre Uelison Santana e Rafael Ricardo, este voltou a acertar a trave do goleiro Aranha que a bem da verdade, teve até certo ponto uma boa e firme participação no gol do Campo Grande.

No entanto, apesar de todas as tentativas por parte do técnico Gilmar Calonga, da mistura de incentivo e vaias por parte dos torcedores, o Operário acabou perdendo e amargou a segunda derrota na competição.

O resultado foi considerado para alguns como “zebra”, para outros como "surpreendente ou mesmo Vexame"  e para os mais otimistas foi “acidente de percurso”.

O presidente do Clube Estevão Petrallás disse que, “poderia procurar algumas desculpas, mas o resultado pode ter sido também em função das condições do gramado, mas a verdade para mim, é que não quisemos vencer o jogo”, finalizou.

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As condições do gramado prejudicou o time do Operário e seu bom futebol, o Campo Grande se deu melhor e venceu o jogo
Foto: A. Ramos/Capital News

Ultima rodada

O Galo folga na próxima rodada e começa a se preparar para as semifinais. Já o Corumbaense recebe o Campo Grande em Corumbá, o time da Capital para ficar com a sonhada vaga teria que vencer o time local por uma diferença de 12 gols.

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