O técnico Dorival Júnior abriu na manhã desta quinta-feira (14), a palestra no I Encontro de Técnicos de Futebol, que está sendo promovido e organizado pelo Sindicato dos Treinadores de Futebol de Mato Grosso do Sul.
Por ser um evento voltado para os interesses dos técnicos e bem como dos clubes de futebol do Estado, nesta manhã, na palestra de abertura apenas o presidente do Operário, Estevão Petrallas participou. Dos técnicos de futebol que trabalharam nas equipes do Estado, Cláudio Roberto também esteve presente.
A ausência dos representantes da Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul (FFMS) bem como parte dos cronistas esportivos, foi comentada pelo palestrante Dorival Júnior.
Do evento estão participando Presidentes de Sindicatos dos Treinadores de Futebol de do Amazonas, Belém do Pará, entre outros, que destacaram a ocasião para o aprimoramento da metodologia de trabalho.
A Solenidade foi aberta oficialmente pelo Pró-Reitor de Extensão e relações Institucionais do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS), Moacir Augusto de Souza e em seguida, fazendo o uso da palavra, a Pró-Reitora de Ensino e Pós-Graduação, Marcelina Teruko Maschio.
Após a sua participação, o técnico Dorival Junior atendeu a reportagem do Capital News – único presente – e voltando aos bons tempos do futebol do Estado, recordou com certa ponta de saudosismo, do time montado pelo Operário, na década de 70, quando o mesmo assombrou os chamados grandes do futebol brasileiro.
“Claro que me recordo do Operário”, respondeu Dorival jr., ao ser interrogado a respeito do que ele sabia do Mais Querido da região Centro-Oeste.
“Morei em Três Lagoas durante quatro anos. De 1970 a 1973 e sempre tive conhecimento de tudo sobre o Operário. Recordo-me perfeitamente do Roberto César, do Manga, que integraram aquele time que chamou a atenção”, recordou Dorival.
Saindo do passado para o tempo presente, Dorival pontuou que o futebol de Mato Grosso do sul, não tem um representante forte e diante disso, ele proclamou a mobilização de todos os segmentos, para a volta do futebol capaz de preencher a lacuna existente.
“Esse trabalho de apoio será o primeiro passo e depois passará pelos empresários que têm que botar a cara”, disse. Além de conclamar a classe empresarial, o técnico palestrante também chamou a atenção da Federação de Futebol de mato Grosso do Sul, (FFMS), que no seu entendimento, “tem por obrigação de participar desse processo, que é o preenchimento da lacuna existente no futebol do Estado”, adiantou.
“Não pode uma força (futebol) como esta ficar fora. Espaço esta aberto e a federação (FFMS) têm que fazer algo, mudar o conceito”, alfinetou.
Durante a sua palestra, Dorival Junior se reportou ao ex-jogador do Operário, Wilson, que também participou do evento.
“Quando jogamos juntos na Ferroviária (SP), me espelhei muito nele, foi um dos maiores jogadores que eu vi jogar e, além disso, também pela sua conduta fora do campo” disse.
Wilson
Envaidecido, o ex-meia direita do Operário, onde jogou durante três temporadas – 83 a 85 - Wilson sentiu-se honrado pelo fato de ter sido citado por Dorival Júnior, reconhecidamente apontado como um dos técnicos de ponta do futebol brasileiro.
“Fiquei honrado, ao ouvir isso (elogios) dele ao afirmar que se espelhou em mim. Além disso, ele me comparou com o jogador Piqué (Barcelona), Isso é gratificante”, festejou o ex-jogador.
Cláudio Roberto
Um dos participantes a proferir palestra nesta sexta-feira (15), o técnico Cláudio Roberto, também destacou o evento, afirmando que os técnicos de futebol do Estado precisam dessa qualificação e que esse aprimoramento lançado agora pelo Sindicato de Mato Grosso do Sul, não é um “luxo” e sim uma necessidade.
“Tudo está se mobilizando e esse evento de hoje está voltado para os novos treinadores que acredito eu, estão tendo uma grande contribuição para os seus conhecimentos”, garantiu.
Petrallas
Estevão Petrallas, presidente do Operário foi o único dirigente de clube a participar da abertura do evento e ele ouviu atentamente as palavras elogiosas do palestrante Dorival Júnior, a respeito do clube que hoje ele comanda.
“Vou falar a mesma coisa dita em Brasília quando participei da reunião (para avaliar a MP do Futebol) no Senado. Ao me identificar como presidente do Operário vi que 90% das pessoas que estavam naquele local, conhecem a história do clube”, garantiu.
Estevão lamentou a ausência dos demais dirigentes, mas que ele como presidente do Operário fez a parte dele. “Estamos fazendo a nossa parte (comparecer). Essa lembrança do passado glorioso do Operário só reitera a responsabilidade que temos hoje à frente do clube. Agora, não temos mais volta. Temos que seguir em frente e para tanto, já está tudo planejado para a Série B. Vamos buscar esse retorno vitorioso do alvinegro e par tanto, vamos também buscar as pessoas com credibilidade, os empresários de todos os segmentos, para que juntos possamos fazer um futebol forte aqui no Estado”, sentenciou Estevão Petrallas, presidente do Operário.
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