Após a reunião realizada nesta quarta-feira (19), à tarde na sede da FFMS, onde foi tratado assuntos referentes à realização dos Campeonatos Estaduais das categorias Sub-15 e Sub-17, o presidente do Operário, Estevão Petrállas, abordou pela primeira vez o assunto envolvendo o convite feito aos dirigentes do Novoperário.
Segundo Petrállas, não se trata de uma fusão, mesmo porque o estatuto do clube alvinegro não permite isso, mas ele adiantou que as conversas já estão bem adiantadas para uma possível extinção do Novoperário e os atuais dirigentes desse clube, seriam incorporados ao quadro de sócios do Operário comprando cada um deles o título do clube. Estevão disse que para tanto, as partes estão analisando as questões jurídicas mesmo porque os dois clubes que prestar balanço e daí a necessidade de todas as negociações serem conduzidas sob a égide da justiça.
Estevão disse que o convite partiu dele. “Estamos prosseguindo nas reuniões e acredito que isso tornaria o Operário mais forte. Não podemos desprezar o trabalho de base que a diretoria do Novoperário está fazendo. Eles (Novoperário) estão mais organizados e precisamos disso, de pessoas dispostas a trabalhar em prol de um único objetivo que é o reestruturar o Operário e principalmente de resgatar toda a tradição do time de futebol”, afirmou.
Para alavancar a volta dos operarianos que fundaram o Novoperário, a diretoria do Operário se reuniu até mesmo com os “chefes” das torcidas organizadas Garra Operariana e a Esquadrão Operariano e na ocasião eles demonstraram descontentamento com a idéia.
Segundo o mandatário do “Galo” foi colocada em votação para os diretores e conselheiros presentes da atual situação, e por 10 votos a dois, Petrallás venceu e foi autorizado a continuar as reuniões juntamente com a comissão constituída em Ata pelo conselheiro deliberativo Marino Gomes e o diretor executivo Anderson Ramos que foram escolhidos pela maioria para estar juntamente com o Presidente Estevão prosseguindo com as tratativas com os dirigentes do Novoperário.
“Vou repetir e deixar bem claro, não existe junção e nem fusão, quando tudo ficar certo juridicamente, o Novoperário deixará de existir”, reafirmou o Presidente. Estevão Petrállas elencou dois motivos para provocar a volta destes operarianos. Segundo ele, o primeiro foi o movimento pela mudança de gestão no clube e o segundo teria sido o interesse de o time Operário disputar a Série A, em 2015.
“Caso não consigamos essa vaga agora, vamos nos fortalecer para 2015 disputar a Série B e voltar á Série A de forma normal”, adiantou. A respeito da volta dos operarianos do Novo, Petrállas disse que concorda com a decisão, mesmo porque o Operário é muito maior que todos e para tanto, basta eles (dirigentes) comprarem o título do Operário e entrarem pela porta da frente.
No entanto, o assunto tende a se arrastar ainda por mais alguns dias até o seu desfecho e o passo decisivo poderá ser dado ainda nesta noite de quarta-feira (19), quando o Tribunal de Justiça Desportiva (TJD), julgará o Novoperário que teria infringido o artigo 27, do Estatuto do Torcedor, ao vincular em um dos seus uniformes o nome de uma emissora de rádio da Capital.
Procurado para falar a respeito das negociações envolvendo as duas diretorias, o presidente do Novoperário, Américo disse: "Se essa possibilidade de todos os diretores do Novo irem para ajudar a reestruturação do Operário de forma legal, isso seria um ganho para o nosso futebol. Só existimos porque não tínhamos o espaço que o atual gestor do Operário Estevão Petrállas está nos oferecendo, afinal de contas somos todos Operarianos", finaliza Américo Ferreira.
• • • • •
• Junte-se à comunidade Capital News!
Acompanhe também nas redes sociais e receba as principais notícias do MS onde estiver.
• • • • •
• Participe do jornalismo cidadão do Capital News!
Pelo Reportar News, você pode enviar sugestões, fotos, vídeos e reclamações que ajudem a melhorar nossa cidade e nosso estado.
