Ainda restam poucas horas para que a diretoria do Novoperário dê o seu parecer a respeito da possível união do clube para se unir ao Operário e, conforme as palavras do presidente Estevão Petrallás, as portas do “Mais Querido” foram abertas para uma simbiose entre os dois clubes e que juntos, pudessem ser uma das forças do futebol da região centro-este.
No entanto, como a tentativa dessa união já se arrasta por alguns dias e devido à exigüidade do tempo, dificilmente isso acontecerá e o entendimento que no início teve as melhores das intenções, devido ao desgaste, criou-se uma fissura que poderá levar a uma ruptura entre as duas diretorias, mesmo porque Petrállas sinalizou até mesmo com a possibilidade de entrar na Justiça.
Quanto à diretoria do Novoperário, desde o início ficou evidenciado que a possível extinção do time não seria feita tal como um simples toque de varinha de condão, para que o clube de uma hora para a outra, desaparecesse. Isso ficou evidenciado através do presidente, Américo Ferreira, que a cada entrevista concedida à imprensa, evidenciava o amor pelo clube, que foi fundado por ele, que na época pertencia à ala de dissidente da torcida do Operário.
Há pouco, o presidente do Operário, atendeu a reportagem do Capital News e claramente demonstrou certa tristeza por não ter conseguido colocar na prática o que na teórica estava tudo bem.
E para tentar apontar o fracasso nas negociações, ele descartou no primeiro momento, que não foi dado nenhum prazo para a diretoria do Novoperário e por sua vez, o Operário aguardou o desfecho do julgamento vivido pelo “homonio” no TJD da FFMS. Além disso, à tarde será a reunião do Conselho Arbitral e ao que tudo indica, o NOVO deverá ter participação através do seu presidente Américo Ferreira.
“Na terça-feira (2) daremos à imprensa um posicionamento oficial do Operário”, informou Petrallás assegurando que o alvinegro fez a parte mais difícil, que foi a abertura para as negociações deixando as portas abertas para uma possível simbiose entre os dois clubes.
“Com a resposta ou não deles (Novoperário) daremos o nosso posicionamento. A possibilidade que existe é do Novoperário se licenciar a partir desta segunda-feira 1 de Dezembro. No entanto, eu acho que para tanto, as chances são de 50%. A partir do momento em que eles (NOVO) confirmarem a vaga na competição, as negociações acabarão”, assegurou Estevão, apontando ainda que, o Novoperário tem uma agravante cujo desfecho poderá ser também nas hastes jurídicas.
“Tem uma agravante, pois eles (Novoperário) têm parte do nosso nome e vamos ver esse questionamento de forma jurídica”, afirmou.
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