Divulgação / UFMS
Estádio Morenão, símbolo do futebl de MS, segue inutilizado sem jogos
Integrantes do “Mutirão Pró-Futebol MS” participaram da sessão da última terça-feira (14) da Câmara Municipal de Campo Grande. O radialista Arthur Mário e o técnico e ex-jogador Amarildo de Carvalho foram convidados pelo presidente da Casa, vereador Mário César, para explicar aos vereadores a intenção do movimento e convidá-los para a primeira ação efetiva que marca para o dia 25 de julho um grande abraço ao Estádio Morenão, chamado por Arthur de “símbolo maior do nosso futebol” e que segue inutilizado sem jogos por competições oficiais.
Deurico Ramos/Capital News
Radialista Arthur Mário quer que CPI do Futebol chegue também à Federação de Mato Grosso do Sul
Segundo o radialista, a intenção maior do grupo é de que a CPI do Futebol, criada também nesta terça, chegue à Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul (FFMS). “Essa CPI tem que chegar aqui também. Um grupo que manda há quase 30 anos, que não tem transparência, que não abre para ninguém disputar eleições, significa que tem algo errado", diz Arhur.
Ele explica que o abraço ao Morenão deve chamar atenção também para a falta de calendário que sofre o futebol em Estados fora do eixo Rio-São Paulo. “É um grito contra o calendário da CBF, que é um calendário que desestimulou o futebol em Campo Grande nas últimas duas décadas”. O grupo planeja ainda outras ações, como discutir um caminho diferente para o futebol local. “Uma delas é a preposição de um grande fórum ao governo do Estado para discutir um novo modelo de futebol para o MS”.
Deurico Ramos/Capital News
Amarildo de Carvalho, ex-técnico do Comercial critica o comando da Federação de futebol de MS por estar há 30 anos no poder
Amarildo de Carvalho, ex-técnico do Comercial, diz que tentou sem sucesso disputar as últimas eleições para presidente da FFMS e afirma que o atual comando da entidade precisa ser questionado. “Nós questionamos a atual gestão e temos direito disso como cidadãos em um país democrático. Acho que todos nós temos que ter o direito de participar de uma eleição, principalmente de uma federação de futebol”. Na visão do ex-jogador, sua experiência no meio, atuando dentro e fora do Brasil, o credencia para o cargo. “Estou há 35 anos no meio do futebol, morei fora do país por oito anos jogando futebol em grandes clubes da Europa e tenho o que falar, tenho propostas e tenho que ser ouvido”, encerra.
